São Paulo, segunda-feira, 01 de dezembro de 2008 |
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Painel FC RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br Porteira arrombada
Funcionários do São Paulo tiveram trabalho para
controlar a entrada de torcedores sem ingresso no
Morumbi. Um dos pontos críticos foi o portão principal. "Major, pode deixar entrar que ele é meu irmão",
dizia um torcedor. O policial encolheu a barriga, empurrou o portão e deixou um grupo passar. Seguranças reclamaram. "Isso já é invasão, major. Vamos meter um cadeado aí", disse um deles. Outro falou ao policial que a PM faz relatórios acusando superlotação,
mas é a primeira a colocar gente no estádio. De ônibus. A diretoria do São Paulo não irá colocar o time em carro aberto, na volta de Brasília, se for campeão contra o Goiás. O tamanho da conquista não é para tanto. Pegadinha. Instalado na tribuna da presidência do São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab divertia-se no começo do jogo passando trote pelo celular em Valter Feldman, seu secretário de Esporte. Vida dupla. Pela manhã, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., participou de pelada no Parque São Jorge, com corintianos e promotores. Fez gol de pênalti, após o juiz alegar invasão da área e mandar voltar a cobrança, desperdiçada. À tarde, foi um dos convidados de Juvenal Juvêncio. Bruxas. Dagoberto foi o jogador que mais desagradou aos dirigentes são-paulinos ontem. E ao menos um deles acha que o time entrou no oba-oba da torcida. Sem graça. Marco Aurélio Cunha dava entrevista no Morumbi falando do ex-presidente são-paulino Marcelo Portugal Gouvêa, que morreu. Então, foi abordado por equipe do humorístico "CQC", da Band. "Está feliz?", perguntou o repórter. "Não, perdi um amigo", respondeu. Poço. Procurados por cartolas corintianos, executivos da Petrobras deram a entender que será bastante difícil a empresa patrocinar o clube. Dois contra um. Corrente da oposição corintiana avalia que o presidente Andres Sanchez será reeleito no início do ano se Paulo Garcia e Osmar Stábile não lançarem chapa única. Por isso, articulam a aproximação entre ambos para equilibrar o pleito. Bicho. No conselho do Palmeiras é voz corrente que o clube ofereceu uma premiação de R$ 200 mil como incentivo aos jogadores do Goiás em caso de vitória sobre o Flamengo. Bolada. Conselheiros palmeirenses dos dois lados querem explicações da diretoria sobre o departamento de bocha gastar R$ 364,6 mil até outubro. Acham inadmissível o clube pagar salário para os jogadores da modalidade, como sustenta a diretoria. Privado. Para convencerem governistas a apoiarem a CPI dos investimentos públicos no esporte olímpico, os mentores da idéia alegam que a meta não é investigar o governo, e sim de que forma o COB gastou o dinheiro na preparação olímpica. Dividida "Carta sem assinatura não tem valor. O Luxemburgo é atento, é difícil ser esquecimento" De ANTONIO JESSE RIBEIRO, conselheiro do Palmeiras, sobre o técnico não assinar nota em que assegura ficar no clube Próximo Texto: Bola perdida Índice |
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