DA REPORTAGEM LOCAL

"Cobra é assim. Se não pisa na cabeça, ela não morre." A frase do goleiro Marcos resume a opinião dos palmeirenses a respeito do empate no primeiro clássico do time após quase um ano.
Apesar de se dizerem satisfeitos por terem conseguido empatar com o time da Vila Belmiro, os atletas do Palmeiras lamentaram ter cedido dois gols no segundo tempo após terem tido a chance de sair para o intervalo com três gols de vantagem caso Vágner tivesse convertido o pênalti, ainda na primeira etapa.
Para o meia Elson, que achou "justo" o empate, um dos motivos que levaram o Palmeiras a sofrer os gols no segundo tempo foi o cansaço de alguns de seus atletas. "Não sei o que acontece. Há sempre jogadores que cansam e não saem", criticou.
"O Santos vive um melhor momento que o Palmeiras", justificou o volante Magrão.
O jogador comemorou o empate com o Santos. Segundo Magrão, houve exagero por parte das pessoas que apontavam o time do litoral como favorito a vencer o clássico. "Estavam todos achando que eles iam golear. Então, o resultado foi bom e a gente provou que é time de primeira divisão", afirmou o palmeirense.
No Paulista, o Palmeiras só voltará a jogar no próximo fim-de-semana, contra o Guarani, no Parque Antarctica. Na quarta-feira, o time fará sua estréia na Copa do Brasil, contra a Tuna Luso, em Belém (PA). (JCA E PGA)


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