DA REPORTAGEM LOCAL

O pai de Diego e Diogo é João Carlos, o lateral-direito do lendário Inter de 1979, única equipe campeã do Brasileiro invicta.
""Não foi pressão minha fazer os garotos jogarem futebol. Veio deles mesmo a paixão. Tinha a intenção de levá-los para o Inter, mas achava que os dois ainda eram muito guris. Um homem que viu os dois jogando apressou a ida deles para o Internacional", disse o pai, duplamente ""coruja".
""A gente fica contente com tudo o que está acontecendo. Nunca fui jogador de destaque. Falo para eles manterem os pés no chão. Não pode se empolgar. Tem que ir aos poucos para chegar a um Ronaldinho. Mas eles têm cabeça boa. Chegarão muito longe."
Com 46 anos, João Carlos aposta na carreira dos filhos e admite até que eles atuem no rival. ""Eles são colorados desde pequenos, como toda a família. Mas são profissionais. Se jogassem no Grêmio, daria a mesma força."
João Carlos atuou de 1972 a 1983 no Inter. Atravessou a fase mais gloriosa da equipe, ainda como revelação. ""Em 1979, era titular, mas em 76 [ano do bicampeonato nacional do Inter" eu estava inscrito. Os times podiam inscrever cinco juvenis, e eu era um deles.]
O pai diz que um fator, basicamente, diferencia os gêmeos. ""O Diego é um guri de muita personalidade. O Diogo é mais calmo."
Outro filho de João Carlos, Tiago Lima, é lateral-esquerdo. Ele treina no Inter para manter a forma esperando propostas. (RBU)


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