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Dennis nega ser delator da orgia de Mosley
Dirigente tcheco acusa chefe da McLaren de vingança
DA REPORTAGEM LOCAL
Ron Dennis negou ontem ser
responsável por trazer à tona o
escândalo envolvendo Max
Mosley, presidente da FIA.
A acusação foi feita a uma rádio de Praga por Radovan Novak, amigo de Mosley e também secretário-geral da federação tcheca de automobilismo.
Na entrevista concedida pelo
dirigente, ele sugere que o chefe da McLaren teria sido o "delator" do caso para se vingar da
punição sofrida por sua equipe
no ano passado -o time foi
multado em US$ 100 milhões e
perdeu todos os pontos do
Mundial de Construtores por
ter espionado a Ferrari.
"Nego categoricamente que
eu tenha qualquer envolvimento com a investigação do "News
of the World" sobre a vida de
Mosley", disse Dennis, em referência ao tablóide que exibiu
imagens do presidente da FIA
em uma orgia de temática nazista com cinco prostitutas, escândalo que ameaça o futuro de
Mosley à frente da entidade
que dirige o automobilismo.
"Nem eu nem ninguém relacionado à McLaren estamos
envolvidos. Muito menos algum agente ou outra pessoa
que tenha agido em meu nome
ou no nome de nossa equipe."
Dennis, antigo adversário de
Mosley, afirmou que a McLaren irá pedir explicações a Novak. "Estamos escrevendo para
ele e considerando os meios
adequados pelos quais suas
acusações possam ser corrigidas", falou o chefe da Mclaren.
Já o presidente da FIA, que
convocou para o dia 3 de junho
a Assembléia Geral da entidade
para tratar do tema, contratou
uma empresa particular para
investigar como o jornal britânico conseguiu a história.
Em uma carta enviada a
membros da FIA no começo do
mês, Mosley afirma que soube
por uma fonte confiável que
um grupo estaria investigando
sua vida e seu passado "por razões e clientes desconhecidos".
Com agências internacionais
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