São Paulo, terça-feira, 02 de junho de 2009 |
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Painel FC EDUARDO ARRUDA - painelfc.folha@uol.com.br Paraíso tropical
A escolha das quatro cidades do Nordeste entre as
12 sedes da Copa do Mundo foi quase que uma imposição da Fifa, relatam cartolas ligados à CBF. O motivo principal é a facilidade que a entidade prevê para
atrair parceiros comerciais na construção das arenas.
A Fifa avalia que Salvador, Natal, Recife e Fortaleza
têm muitas áreas virgens para serem exploradas comercialmente e, além disso, têm proximidade maior
com a Europa. Por outro lado, vai exigir dos governos
destas cidades muitas melhorias em infraestrutura. Falsa. Cartolas são-paulinos fizeram troça ontem com o fato de Marco Polo Del Nero, desafeto do clube, ter dito que apoia o projeto do Morumbi na Copa-14. Compararam a declaração do presidente da FPF a uma nota de R$ 3. Velhos hábitos. Enquanto o São Paulo fazia festa com a sede paulistana no Mundial, cambistas agiam livremente na frente do Morumbi anteontem vendendo ingressos para o jogo com o Cruzeiro. Farpas. Não é boa a relação entre o diretor financeiro do Palmeiras, Fábio Raiola, e o técnico Vanderlei Luxemburgo. O desentendimento vem desde que o salário do treinador atrasou por cerca de 20 dias no mês passado. Ordem. Irritado com o bate-boca entre Raiola e Luxemburgo, o presidente palmeirense, Luiz Gonzaga Belluzzo, probiu diretores e funcionários do clube a fazer comentários públicos sobre a torcida. Diz que ela pode se manisfestar como quiser, desde que não seja violenta. Cotovelo. Aliados de Delair Dumbrosck dizem que o vice Kléber Leite está enciumado com a contratação de Petkovic pelo presidente em exercício do Flamengo. Até o fim. O presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, cumpre hoje o último dia de suspensão no caso Madonna e está revoltado com o STJD. Não entende o fato de não ter tido seu recurso julgado. Leão no Leão. O Sport já acertou salários com Emerson Leão. Para confirmar a contratação, hoje, o clube precisa dar uma entrada para iniciar parcelamento da dívida de R$ 3 mi que tem com ele. Mágoa. Em jantar anteontem em Nassau, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, fez críticas a Carlos Arthur Nuzman. Disse ter certeza de que foi ele quem obrigou a seleção a jogar de Olympikus na Olimpíada. E, depois, se escondeu atrás do COI. Volúvel. No boletim "Brasil Olímpico", editorial assinado pelo presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, define a adoção da política de metas como "um passo decisivo" na reformulação que a entidade e as confederações farão para os Jogos de 2012. Memória. Até os Jogos de Pequim, o COB era avesso a estipular metas, o que só passou a fazer após pressão do ministério do Esporte. Colaborou RODRIGO MATTOS, enviado especial a Nassau Dividida "Eles não têm noção de como o clube funciona. Acham que o Palmeiras é como o Tio Patinhas, que vai no cofre e pega dinheiro" Do presidente palmeirense, LUIZ GONZAGA BELLUZZO, sobre as críticas da oposição ao déficit de R$ 8 milhões no primeiro quadrimestre Próximo Texto: "Excesso" de patrocínios perturba Corinthians Índice |
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