São Paulo, segunda-feira, 02 de julho de 2001

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Adiamento de copa agrada a Scolari e atletas

DO ENVIADO A MONTEVIDÉU

O adiamento da Copa América para o próximo ano -recebido como cancelamento, pois ninguém acredita que o torneio realmente ocorra em 2002, ano de Copa do Mundo- foi um alívio para a seleção de Scolari.
Oficialmente, a comissão técnica diz ter visto aspectos positivos e negativos na decisão, mas a Folha apurou que não houve no time quem não gostasse da idéia.
Para Scolari, disputar o torneio seria um risco sob vários aspectos. O técnico liberou as principais estrelas (Romário, Rivaldo, Cafu e Roberto Carlos), esgotadas fisicamente pela sequência de jogos. O técnico ficou ainda sem Mauro Silva, escolhido como líder da seleção.
Além disso, os convocados que atuam no exterior estão em final de temporada e alguns necessitavam parar a fim de tratar de contusões. Com tais problemas, Scolari corria o risco de um insucesso na primeira empreitada.
Quem também gostou foram os jogadores e o coronel Castelo Branco, responsável pela segurança da seleção.
Ele admitiu que os atletas estavam "apavorados" com a idéia ir à Colômbia, dominada pelo terrorismo.
Já Ricardo Teixeira não gostou. Certo de que o Brasil herdaria o torneio, o dirigente ficou irritado. (FV)

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