São Paulo, terça-feira, 02 de julho de 2002

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Cada vez mais o país do futebol


Pentacampeonato na Ásia faz Brasil ampliar vantagem sobre a Alemanha no Ranking Folha


EDUARDO ARRUDA
JOÃO CARLOS BOTELHO
PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL

Com o quinto título mundial de sua história, o Brasil ampliou para 160 pontos sua vantagem sobre a Alemanha na liderança do Ranking Folha das Copas. Agora, são 2.720 pontos da seleção brasileira, contra 2.560 da equipe européia.
A Folha publica neste especial a terceira edição de seu ranking dos Mundiais. Os números referendam a virada brasileira constatada na última lista, em julho de 98.
A estréia ocorreu antes do Mundial da França, com o adversário de anteontem ocupando a liderança. Ao fim daquela Copa, porém, a dianteira acabou tomada pelos brasileiros, vice-campeões -na ocasião, a Alemanha foi só a sétima colocada na competição, eliminada nas quartas-de-final.
A vantagem brasileira, então, era de 105 pontos sobre a rival.
O Mundial da Coréia do Sul e do Japão, encerrado anteontem, valeu ao time de Luiz Felipe Scolari mais 280 pontos no ranking, contra 225 conquistados pelos comandados por Rudi Völler.
Esses 55 pontos de folga não vieram apenas da diferença entre o título e o vice-campeonato.
A seleção brasileira também conquistou 15 pontos a mais do que a alemã no quesito campanha. Foram 70 pelas sete vitórias em sete jogos, contra 55 dos alemães por cinco vitórias e um empate -contra a Irlanda, ainda na primeira fase da Copa- no mesmo número de partidas.
Recuperadas as pontuações de Brasil e Alemanha a cada edição do Mundial, a equipe européia ficaria à frente da sul-americana após três Copas: França-34, Itália-90 e Estados Unidos-94.
Com o terceiro título, em 1990, os alemães abrem uma diferença sobre os brasileiros que não é recuperada mesmo com a quarta conquista nacional, na Copa seguinte. Isso só pôde ocorrer com as pontuações de 1998.
Entre os primeiros colocados do levantamento atual, a novidade é a Espanha. Com os 105 pontos da eliminação nas quartas-de-final, o time do meia Raúl superou as ausentes Holanda e Iugoslávia e assumiu o décimo lugar.
A maior ascensão em relação ao último ranking foi a do estreante Senegal, que nem constava da lista, eliminado nas quartas, já assumiu o 40º lugar entre 69 seleções.


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