|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Cada vez mais o país do futebol
Pentacampeonato na Ásia faz Brasil ampliar vantagem sobre a Alemanha no Ranking Folha
|
EDUARDO ARRUDA
JOÃO CARLOS BOTELHO
PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL
Com o quinto título mundial de
sua história, o Brasil ampliou para
160 pontos sua vantagem sobre a
Alemanha na liderança do Ranking Folha das Copas. Agora, são
2.720 pontos da seleção brasileira,
contra 2.560 da equipe européia.
A Folha publica neste especial a
terceira edição de seu ranking dos
Mundiais. Os números referendam a virada brasileira constatada na última lista, em julho de 98.
A estréia ocorreu antes do Mundial da França, com o adversário
de anteontem ocupando a liderança. Ao fim daquela Copa, porém, a dianteira acabou tomada
pelos brasileiros, vice-campeões
-na ocasião, a Alemanha foi só a
sétima colocada na competição,
eliminada nas quartas-de-final.
A vantagem brasileira, então,
era de 105 pontos sobre a rival.
O Mundial da Coréia do Sul e do
Japão, encerrado anteontem, valeu ao time de Luiz Felipe Scolari
mais 280 pontos no ranking, contra 225 conquistados pelos comandados por Rudi Völler.
Esses 55 pontos de folga não vieram apenas da diferença entre o
título e o vice-campeonato.
A seleção brasileira também
conquistou 15 pontos a mais do
que a alemã no quesito campanha. Foram 70 pelas sete vitórias
em sete jogos, contra 55 dos alemães por cinco vitórias e um empate -contra a Irlanda, ainda na
primeira fase da Copa- no mesmo número de partidas.
Recuperadas as pontuações de
Brasil e Alemanha a cada edição
do Mundial, a equipe européia ficaria à frente da sul-americana
após três Copas: França-34, Itália-90 e Estados Unidos-94.
Com o terceiro título, em 1990,
os alemães abrem uma diferença
sobre os brasileiros que não é recuperada mesmo com a quarta
conquista nacional, na Copa seguinte. Isso só pôde ocorrer com
as pontuações de 1998.
Entre os primeiros colocados do
levantamento atual, a novidade é
a Espanha. Com os 105 pontos da
eliminação nas quartas-de-final, o
time do meia Raúl superou as ausentes Holanda e Iugoslávia e assumiu o décimo lugar.
A maior ascensão em relação ao
último ranking foi a do estreante
Senegal, que nem constava da lista, eliminado nas quartas, já assumiu o 40º lugar entre 69 seleções.
Texto Anterior: Atletismo: Jadel Gregório participa de competição na Suíça Próximo Texto: Ranking: Favoritos param nas zebras e têm posições ameaçadas Índice
|