São Paulo, quinta-feira, 02 de julho de 2009

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Pivôs de polêmica se reencontram

DA REPORTAGEM LOCAL

Muito da atenção voltada ao que Grêmio e Cruzeiro farão hoje passará pelo entorno do jogo. Principalmente pelo reencontro de dois atletas.
O volante Elicarlos, do time mineiro, e o atacante Maxi López, da equipe gaúcha, roubaram a cena na partida de ida, quando o cruzeirense acusou o jogador gremista de tê-lo chamado de "macaco".
A denúncia de racismo foi parar na delegacia. A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito um dia após o jogo para investigar o caso. No Brasil, racismo é crime inafiançável e imprescritível.
Nascido na Argentina, o gremista negou a acusação. "Sou contra qualquer ato de racismo. Em um jogo de futebol, dentro de campo, nessas situações, acabamos falando um monte de coisas sem pensar. Acho que isso foi formulado pelo Cruzeiro", disse Maxi López.
Por outro lado, Elicarlos disse que não teria como perdoar o argentino neste momento. "Meus familiares não gostaram do que ele falou", disse volante.
Com medo de que o episódio pudesse acirrar os ânimos dos torcedores que irão hoje ao estádio Olímpico, as diretorias dos dois clubes se mexeram.
O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella afirmou que não aceitaria "clima de guerra" para o duelo da volta. A diretoria gremista respondeu, garantindo a segurança para a partida.
Ontem, a delegação mineira não encontrou problemas em sua chegada a Porto Alegre. Cerca de 46 mil torcedores são aguardados no Olímpico.


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