São Paulo, sexta-feira, 02 de julho de 2010

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Van Marjwik usa marfinenses e chilenos atrás de meio-termo

DOS ENVIADOS A PORT ELIZABETH

A Holanda sabe como não jogar hoje contra o Brasil: nem tão na retranca quanto a Costa do Marfim, nem tão no ataque quanto o Chile.
O treinador holandês, Bert van Marjwik, deu a entender ontem que vai buscar um meio-termo na partida que define um dos semifinalistas da Copa da África do Sul.
"A Costa do Martim jogou muito defensivamente, deu espaços ao Brasil", disse, sobre o segundo adversário do time de Dunga. O Brasil venceu por 3 a 1, com sobras.
Em seguida, o treinador citou a seleção chilena. "Jogaram muito ofensivamente, agressivos, a 200 quilômetros por hora e cometeram muitos erros", constatou Van Marjwik. Nas oitavas de final, a seleção brasileira ganhou por 3 a 0, sem correr riscos.
O comandante holandês fez um diagnóstico preciso do time brasileiro. "Tem um estilo próprio, muito estável, com um início lento. Mas, quando passa ao ataque, acelera e aguarda que os adversários cometam erros", falou. "[Os jogadores] são extremamente perigosos, por isso não podemos errar."
A Holanda, dona do quinto melhor ataque da Copa, com sete gols em quatro jogos (ao lado de Portugal, que fez todos seus gols no mesmo jogo, 7 a 0 na Coreia do Norte), é uma das melhores em chutes de longa distância.
Três dos sete tentos holandeses saíram em tiros de fora da área -empata com a Argentina nesse quesito.
"Podemos jogar mais do que já mostramos até aqui no Mundial", disse Van Marjwik, mostrando-se não totalmente satisfeito com o desempenho de sua equipe.
O técnico foi questionado por uma jornalista brasileira se aceitaria trocar Sneijder e Robben por Kaká e Robinho. Sorriu e falou: "Não sei se temos os melhores jogadores, mas temos o melhor time. E por isso não queremos tro- car".
(EAR, MF, PC E SR)


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