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Van Marjwik usa marfinenses e chilenos atrás de meio-termo
DOS ENVIADOS A PORT ELIZABETH
A Holanda sabe como não
jogar hoje contra o Brasil:
nem tão na retranca quanto a
Costa do Marfim, nem tão no
ataque quanto o Chile.
O treinador holandês, Bert
van Marjwik, deu a entender
ontem que vai buscar um
meio-termo na partida que
define um dos semifinalistas
da Copa da África do Sul.
"A Costa do Martim jogou
muito defensivamente, deu
espaços ao Brasil", disse, sobre o segundo adversário do
time de Dunga. O Brasil venceu por 3 a 1, com sobras.
Em seguida, o treinador citou a seleção chilena. "Jogaram muito ofensivamente,
agressivos, a 200 quilômetros por hora e cometeram
muitos erros", constatou Van
Marjwik. Nas oitavas de final,
a seleção brasileira ganhou
por 3 a 0, sem correr riscos.
O comandante holandês
fez um diagnóstico preciso
do time brasileiro. "Tem um
estilo próprio, muito estável,
com um início lento. Mas,
quando passa ao ataque,
acelera e aguarda que os adversários cometam erros", falou. "[Os jogadores] são extremamente perigosos, por
isso não podemos errar."
A Holanda, dona do quinto melhor ataque da Copa,
com sete gols em quatro jogos (ao lado de Portugal, que
fez todos seus gols no mesmo
jogo, 7 a 0 na Coreia do Norte), é uma das melhores em
chutes de longa distância.
Três dos sete tentos holandeses saíram em tiros de fora
da área -empata com a Argentina nesse quesito.
"Podemos jogar mais do
que já mostramos até aqui no
Mundial", disse Van Marjwik, mostrando-se não totalmente satisfeito com o desempenho de sua equipe.
O técnico foi questionado
por uma jornalista brasileira
se aceitaria trocar Sneijder e
Robben por Kaká e Robinho.
Sorriu e falou: "Não sei se temos os melhores jogadores,
mas temos o melhor time. E
por isso não queremos tro-
car".
(EAR, MF, PC E SR)
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