|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Capitão da Alemanha já mira Brasil
Antes de encarar argentinos, Lahm cita time de Dunga como oponente
JOSÉ GERALDO COUTO
ENVIADO ESPECIAL A PRETÓRIA
A autoconfiança alemã para o confronto de amanhã
com a Argentina é tão grande
que seus jogadores já pensam na Espanha e no Brasil,
possíveis adversários, respectivamente, na semifinal e
na final da Copa-2010.
Apesar de o diretor-geral
da seleção alemã e ex-jogador Oliver Bierhoff ter dito,
após o treino de ontem, que
"os atletas alemães sabem
que ainda não chegaram a
lugar nenhum", Lahm já citou os rivais rumo à final.
"Agora temos pela frente
Argentina, Brasil e Espanha,
oponentes bem mais fortes
do que a Inglaterra", disse.
Também na entrevista,
Lahm comentou sobre a
anunciada visita da primeira-ministra Angela Merkel à
equipe. "Se eu a conheço, ela
nos visitará no vestiário depois do jogo [contra a Argentina], para nos congratular."
Tanto Bierhoff quanto
Lahm tentaram amenizar,
mas não muito, o tom das críticas feitas anteontem pelo
meia Schweinsteiger à "catimba" argentina. Disseram
estar preparados para não
aceitar provocações.
"Em campo, eles tendem a
provocar e ser um tanto
agressivos", disse Bierhoff.
Lahm, também capitão do time, foi nessa linha: "Todos
sabem que os sul-americanos são temperamentais e
não gostam de perder".
Na Copa de 2006, na Alemanha, os anfitriões eliminaram a Argentina nas quartas
de final, nos pênaltis.
Lahm elogiou o meia Özil.
"Ele é um armador clássico,
como havia muito tempos
não tínhamos na Alemanha.
Özil é muito bem dotado
tecnicamente, tem uma visão
de jogo fantástica e ainda
chega para chutar a gol."
Özil, Podolski e Cacau foram poupados do treino de
ontem. Segundo Bierhoff, só
Cacau está praticamente fora
do jogo. Podolski sentiu dores musculares, e Özil "precisava de um descanso para recarregar as energias".
Sobre o fato de os alemães,
nas últimas décadas, sempre
chegarem pelo menos às
quartas, Lahm comentou:
"Desde pequenos, em nossos
clubes, somos treinados a lidar com as frustrações e as
complicações, a manter o
equilíbrio emocional".
Texto Anterior: Paul Doyle: Brutalidade inglesa Próximo Texto: Frase Índice
|