DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção brasileira enfrenta hoje Angola, atual campeã africana, pela segunda fase do Mundial de Indianápolis. O jogo será disputado às 15h30 (horário de Brasília), no Conseco Fieldhouse.
Caso vença a equipe africana, considerada a mais fraca da segunda fase, o Brasil garante vaga nas quartas-de-final.
O time do técnico Mario Palma só passou da etapa de classificação por ter eliminado o Canadá, que disputa o Mundial sem seus três atletas da NBA: o armador Steve Nash e os pivôs Todd MacCulloch e Jamaal Magloire.
Apesar disso, os jogadores do Brasil estão preocupados com uma zebra. "Todas as equipes que chegaram a esta fase são boas. Algumas, como Angola, são muito perigosas, porque não têm nada a perder", afirmou o ala Rogério.
No Torneio da Turquia, preparatório para o Mundial, encerrado no começo do mês, a seleção brasileira teve dificuldade para superar Angola. O Brasil venceu por 77 a 72, após prorrogação.
"Angola tem uma equipe que evoluiu muito nos últimos anos fazendo um bom intercâmbio internacional. Eles nos deram trabalho na Turquia. Mas temos condições de obter outra vitória", disse o técnico Hélio Rubens.
Em Mundiais, os angolanos venceram o único confronto que fizeram contra o Brasil. Em Toronto-1994, Angola derrotou a equipe dirigida na época pelo técnico Enio Vecchi por 79 a 78.
Hoje haverá mais dois jogos pelo Grupo E: Porto Rico x Iugoslávia e Turquia x Espanha. Pelo Grupo F haverá três partidas: Nova Zelândia x Alemanha, Rússia x EUA e Argentina x China.
Na segunda fase são agrupados os três classificados dos Grupos A (Espanha, Iugoslávia e Angola) e B (Brasil, Porto Rico e Turquia) em uma chave. Na outra, estão os três dos Grupos C (EUA, Alemanha e China) e D (Argentina, Nova Zelândia e Rússia).
Os países carregam os resultados obtidos na primeira fase contra seus rivais que também se classificaram. Como derrotou Turquia e Porto Rico, o Brasil estréia na liderança do Grupo E, com quatro pontos conquistados.
Apontados como favoritos ao título, os EUA tiveram seu prestígio abalado nos confrontos contra a Alemanha e a China. Apesar de vencer os jogos, perderam o segundo quarto contra os alemães (30 a 23) e o primeiro quarto contra os chineses (28 a 16).
"Foi bom isso acontecer na primeira fase, porque nos obriga a jogar melhor" afirmou o técnico dos EUA, George Karl.