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Senado salva estádios que têm projetos atrasados
Lei "alivia" prazo para arenas sem contrato
SÉRGIO RANGEL
DO RIO
Ao aprovar lei com flexibilização da regra fiscal para a
Copa-2014, o Senado resolveu um gargalo para o andamento das obras do evento.
Explica-se: sete governos
estaduais já pediram R$ 2,3
bilhões ao BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para
financiar seus estádios, mas
nenhum assinou contrato.
Pela lei de responsabilidade fiscal, seriam impedidos
de contrair empréstimos a
partir de amanhã até o final
do ano, o período eleitoral.
Mas a lei aprovada no Senado criou exceção ao Mundial.
O projeto de resolução foi
aprovado anteontem no Senado e também autorizou
municípios e Estados a ampliarem seu endividamento
para as obras da Copa.
Se o banco só pudesse liberar dinheiro em janeiro, o
andamento das obras seria
prejudicado. Isso preocupava o governo federal, que estudava medida de urgência.
Amazonas (R$ 400 milhões), Ceará (R$ 351,5 milhões) e Mato Grosso (R$ 393
milhões) devem ser os primeiros a assinar contratos
com o BNDES. Os três projetos já estão em fase de análise e podem ser anunciados
até o final deste mês.
Já Rio de Janeiro e Pernambuco (ambos R$ 400 milhões) estão em uma fase anterior, de adequação do projeto às regras do BNDES e de
análise, por parte dos técnicos do banco, da capacidade
técnica para sua execução.
A Bahia (R$ 400 milhões)
foi a última a entrar com pedido ao banco. O Rio Grande
do Norte também deve encaminhar sua reivindicação.
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