São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2010

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Crise política tira do cargo presidente do Goiás

Syd de Oliveira está suspenso por um mês

DE SÃO PAULO

O Goiás suspendeu preventivamente seu presidente, Syd de Oliveira, por 30 dias, devido a problemas na administração do clube.
O Conselho Deliberativo alega que o mandatário não honrou com o pagamento de impostos desde o ano passado, quando assumiu, e não divulgou os balancetes financeiros deste ano a partir de abril. Uma comissão foi formada para apurar as supostas irregularidades.
Por enquanto, quem assume o posto é o presidente do conselho e principal opositor de Syd, Hailé Pinheiro.
"Estou assumindo porque sou obrigado. Não quero ser presidente do Goiás. A eleição é em dezembro, mas, se eu puder, vou antecipar o mais rápido possível", disse.
Pinheiro garantiu que, apesar da mudança na diretoria, o técnico Jorginho, apresentado na segunda-feira e que estreou ontem com derrota (3 a 1 para o Atlético-MG), permanecerá no comando até o fim do Brasileiro. O time está na lanterna.
Está prevista a realização de uma assembleia neste mês na qual será discutido o impeachment do presidente.
O clube vive uma forte crise política. No último sábado, os dois vices de Syd, Alexandre Iunes e Sebastião Macalé, assinaram a carta-renúncia do cargo. Quem já deixou o clube também foi João Gualberto, chefe do gabinete da presidência.
A reportagem tentou entrar em contato com Syd ontem, mas não obteve resposta. Também tentou falar com o superintendente administrativo Marcelo Segurado, que afirmou estar ocupado.


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