São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

recaída

Depois da boa atuação contra os americanos, Brasil repete erros , cai diante da Eslovênia e define hoje seu futuro no Mundial

Brasil 77
Eslovênia 80

DANIEL BRITO
ENVIADO ESPECIAL A ISTAMBUL

A segunda derrota do Brasil no Mundial de basquete expôs as fragilidades que a seleção brasileira costumava mostrar com frequência em torneios anteriores.
Ontem, no ginásio Abdi Ipekçi, em Istambul, o time comandado pelo argentino Rubén Magnano caiu por 80 a 77 diante da Eslovênia, que terminará na segunda colocação no Grupo B do torneio.
Os brasileiros estão classificados para as oitavas de final, que começam no sábado, mas disputam o terceiro posto hoje, às 15h30, contra a Croácia. Uma nova derrota deve colocar os brasileiros diante da potência Argentina logo no primeiro mata-mata.
Defesa inconstante, ataque afoito, perímetro fragilizado e falta de opções na reserva derrubaram o Brasil ontem no segundo período.
Os eslovenos entraram na etapa com apenas dois pontos a mais que os brasileiros (20 a 18), mas terminaram com 14 de vantagem (44 a 30). Nesse tempo, o pivô Primoz Brezec fez 16 pontos.
O Brasil conseguiu fechar o garrafão na etapa seguinte, com Anderson Varejão, que estreou. Ele se revezou na posição de ala-pivô com Marquinhos e Guilherme.
Os pivôs legítimos que Magnano tinha como opção, Murilo e JP Batista, passaram os 40 minutos vestidos com o agasalho da seleção, pois o técnico não lhes deu chance.
No final, a Eslovênia apanhou 35 rebotes. O Brasil, 23.
O perímetro ficou exposto na segunda metade do duelo. E Jaka Lakovic anotou 14 pontos nos 20 minutos seguintes. Ele foi o cestinha do jogo, ao lado do ala Marcelinho Machado, com 20.
"O jogo de hoje [ontem] foi estranho. O problema foi o Lakovic, que acertou tudo, além dos vacilos que demos na defesa", disse Varejão.
Magnano colocou Nezinho em quadra, mas só por seis minutos. Sobrecarregou Leandrinho e Marcelinho Huertas. Eles atuaram por mais de 30 minutos pelo segundo jogo consecutivo.
"Hoje [ontem] foi assim.
Pode ser que amanhã [hoje] eu coloque os 12 para jogar", minimizou o argentino. Ele reconhece, no entanto, o desequilíbrio entre os setores. "O Brasil sofre de uma síndrome na qual a defesa reflete os erros do ataque. Quando as coisas não vão bem lá na frente, é preciso manter a concentração na defesa. Isso não está acontecendo."


NA TV
Brasil x Croácia
15h30 Bandsports, ESPN Brasil, ESPN HD, Sportv, Sportv HD e Esporte Interativo




Texto Anterior: Crise política tira do cargo presidente do Goiás
Próximo Texto: Frase
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.