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Iranianos vivem dia de tiete contra os EUA
DO ENVIADO A ISTAMBUL
O encontro mais marcante
do Mundial para o iraniano
Mahdi Kamrany foi quando
ele se chocou com Chauncey
Billups, na metade do segundo período do jogo entre Estados Unidos e Irã.
Armador e capitão, ele era
o responsável por marcar a
estrela da NBA e maestro da
equipe norte-americana.
Quando os dois trombaram na quadra, apenas o jogador iraniano foi ao chão.
Ao levantar a cabeça, viu a
mão de Billups estendida.
"Achei legal o que ele fez
[ajudá-lo a levantar]. Sou um
grande fã dele", disse o iraniano. "Acho que vou procurá-lo no vestiário para tirarmos uma foto juntos", completou, com ar de tiete.
O choque entre os dois
simboliza bem o confronto
entre as duas seleções, ontem, no ginásio Abdi Ipekçi.
Os EUA venceram com facilidade, por 88 a 51. Foi a primeira vez que as equipes se
enfrentaram na história do
basquete profissional.
O sérvio Veselin Matic,
quinto treinador de seu país
a dirigir a seleção iraniana
nesta década, saiu satisfeito,
apesar da derrota.
"Não tínhamos objetivo algum. Apenas entrar e jogar.
Foi o que fizemos", disse. "E
fizemos bem", frisou.
O cestinha da partida foi o
pivô iraniano Ahmed Hadadi, de 2,18 m de altura, reserva do Memphis Grizzles, que
anotou 19 pontos.
(DB)
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