São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2010

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Iranianos vivem dia de tiete contra os EUA

DO ENVIADO A ISTAMBUL

O encontro mais marcante do Mundial para o iraniano Mahdi Kamrany foi quando ele se chocou com Chauncey Billups, na metade do segundo período do jogo entre Estados Unidos e Irã.
Armador e capitão, ele era o responsável por marcar a estrela da NBA e maestro da equipe norte-americana.
Quando os dois trombaram na quadra, apenas o jogador iraniano foi ao chão. Ao levantar a cabeça, viu a mão de Billups estendida.
"Achei legal o que ele fez [ajudá-lo a levantar]. Sou um grande fã dele", disse o iraniano. "Acho que vou procurá-lo no vestiário para tirarmos uma foto juntos", completou, com ar de tiete.
O choque entre os dois simboliza bem o confronto entre as duas seleções, ontem, no ginásio Abdi Ipekçi.
Os EUA venceram com facilidade, por 88 a 51. Foi a primeira vez que as equipes se enfrentaram na história do basquete profissional.
O sérvio Veselin Matic, quinto treinador de seu país a dirigir a seleção iraniana nesta década, saiu satisfeito, apesar da derrota.
"Não tínhamos objetivo algum. Apenas entrar e jogar. Foi o que fizemos", disse. "E fizemos bem", frisou.
O cestinha da partida foi o pivô iraniano Ahmed Hadadi, de 2,18 m de altura, reserva do Memphis Grizzles, que anotou 19 pontos. (DB)


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