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Animadoras russas fazem ginásio "torcer" no intervalo
DO ENVIADO A ISTAMBUL
O Brasil vencia os Estados
Unidos por 35 a 30 quando o
técnico americano Mike
Krzyzewski pediu tempo.
Os torcedores no ginásio
Abdi Ipekçi olhavam estupefatos para a quadra, onde os
brasileiros jogavam em alto
nível. Até que as russas Ivgina e Irina, com trajes coloridos e muita pele à mostra,
apoiaram-se nas amigas, dependuraram-se no aro e viraram de ponta cabeça.
A reação do público era como se fosse cesta no último
segundo. Gritos, assobios,
aplausos para as cheerleaders que encantam marmanjos e enrubescem as conservadoras torcedoras turcas.
Elas são dançarinas do time de basquete do CSKA de
Moscou. Foram contratadas
pela organização do Mundial
turco para entreter os fãs.
Todas as cidades-sedes
têm um grupo. Para Istambul, o CSKA levou quatro loiras, três de cabelos castanho-claros (quase loiras), quatro
de cabelos castanho-escuros
(morenas) e uma ruiva.
Elas chegam ao ginásio às
15h e saem à 1h. Fazem até 40
apresentações por dia.
"Somos um grupo conhecido na Rússia, estrelamos
até comercial de refrigerante", afirma Olga Rogacheva,
ex-dançarina de olhos azuis
e também a chefe do grupo.
Antes de irem ao ginásio,
elas passam a manhã na piscina do hotel em microbiquínis sob o sol de Istambul -a
temperatura média é de 30ºC- e provocam alvoroço. Detalhe: jamais foram vistas
passando protetor solar.
Nos jogos do Irã, "por respeito ao público iraniano" e a
pedido da Federação Internacional de Basquete, elas se
apresentam com roupas longas, calças de lycra colada ao
corpo cobertas por lenços e
camisetas brancas.
(DB)
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