São Paulo, domingo, 02 de outubro de 2005

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Lei desportiva ajuda a proteger árbitros de calote

DA REPORTAGEM LOCAL

Os jogadores de futebol são vítimas com freqüência de calotes por clubes de todo o país. Os árbitros também podem ficar sem receber, mas nesse caso as equipes são duramente penalizadas.
Nenhum time é punido na esfera esportiva por atrasar salários de atletas, mas podem ser suspensos de todas as competições e receberem multas de até R$ 50 mil se não bancarem o serviço dos árbitros -além do trio principal, o juiz reserva também leva dinheiro para casa (o valor é de R$ 300 na primeira divisão do Brasileiro).
Em praticamente todos os Estados, agremiações já foram suspensas por calotes em juízes. Quando isso acontece, a maioria corre para quitar os débitos, a fim de voltar aos gramados.
No Brasileiro, o dinheiro para o trio de arbitragem consome boa parte da renda. Ontem, com um quadro da Fifa, o São Caetano gastaria R$ 5.000 para pagar o quarteto de seu jogo com o Atlético-MG. A renda média do clube em casa é de R$ 21 mil.
Pior acontece nas outras divisões do Brasileiro.
Na Série C são gastos R$ 750 para o pagamento do juiz e de seus auxiliares. Pelo menos dez partidas do torneio tiveram renda bruta menor do que esse valor. Sorocaba e Madureira arrecadaram R$ 278.(GR E PC)

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