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SAIBA MAIS
Lei desportiva ajuda a proteger árbitros de calote
DA REPORTAGEM LOCAL
Os jogadores de futebol
são vítimas com freqüência
de calotes por clubes de todo
o país. Os árbitros também
podem ficar sem receber,
mas nesse caso as equipes
são duramente penalizadas.
Nenhum time é punido na
esfera esportiva por atrasar
salários de atletas, mas podem ser suspensos de todas
as competições e receberem
multas de até R$ 50 mil se
não bancarem o serviço dos
árbitros -além do trio principal, o juiz reserva também
leva dinheiro para casa (o
valor é de R$ 300 na primeira
divisão do Brasileiro).
Em praticamente todos os
Estados, agremiações já foram suspensas por calotes
em juízes. Quando isso
acontece, a maioria corre para quitar os débitos, a fim de
voltar aos gramados.
No Brasileiro, o dinheiro
para o trio de arbitragem
consome boa parte da renda.
Ontem, com um quadro da
Fifa, o São Caetano gastaria
R$ 5.000 para pagar o quarteto de seu jogo com o Atlético-MG. A renda média do
clube em casa é de R$ 21 mil.
Pior acontece nas outras
divisões do Brasileiro.
Na Série C são gastos R$
750 para o pagamento do
juiz e de seus auxiliares. Pelo
menos dez partidas do torneio tiveram renda bruta
menor do que esse valor. Sorocaba e Madureira arrecadaram R$ 278.(GR E PC)
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