São Paulo, domingo, 02 de outubro de 2005

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Taxa faz categoria contar com sindicatos fortes

DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz de futebol dedicou até hoje 5% de seus ganhos em cada partida para entidades sindicais. Parte desse valor sempre acabou nos cofres da Anaf, o sindicato nacional (que promete abrir mão da sua parte a partir deste mês), e outra para as entidades de classe estaduais. Só na primeira divisão do Brasileiro-05, cerca de R$ 50 mil serão destinados aos sindicatos.
Assim, ao contrário das empobrecidas e pouco atuantes associações de jogadores profissionais, os "amadores" juízes são muito mais organizados. A Anaf faz forte lobby para aprovar no Congresso a profissionalização.
Para quem está em dia com o pagamento das taxas, o sindicato oferece assessoria jurídica. Antes de confessar sua participação no esquema de venda de resultados, Edilson Pereira de Carvalho tinha um advogado pago pela Anaf.
A disputa pela presidência do órgão é acirrada. Mas a entidade está longe de ser um primor de organização. Questionado pela Folha, José de Assis Aragão, o atual presidente, disse que só saberia precisar o número total de árbitros no país após consulta aos 27 sindicatos estaduais.(GR E PC)

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