DA REPORTAGEM LOCAL

O campeão do Mundial sub-17 do Peru vai sair hoje, às 20h, do confronto entre o ataque mais demolidor do torneio contra a defesa mais sólida do certame.
Quem faz o papel de ataque total é o Brasil, que busca o seu quarto título na categoria (o país é o atual campeão). Na função de defesa fortaleza está o México, que nunca chegou tão longe na competição como agora.
As duas seleções tiveram aproveitamento idêntico até agora, com quatro vitórias e um revés.
A diferença está na produção dos setores das equipes. O Brasil fez 16 gols nos cinco jogos, mas foi vazado oito vezes, o que dá a nada abonadora média de 1,6 tento sofrido por partida. Já os mexicanos foram buscar a bola no fundo da sua meta apenas em três oportunidades, o que dá 0,6 por partida.
Nas semifinais, os dois times tiveram triunfos bem diferentes.
O do Brasil foi suado. Contra a Turquia, o time fez 3 a 0 no primeiro tempo e parecia que iria vencer com facilidade. Mas os turcos, mesmo com um jogador a menos, conseguiram o empate. O gol da vitória brasileira chegou só aos 45min, depois de jogada individual do gremista Anderson, o melhor do time, e conclusão do artilheiro corintiano Igor.
Já o México conseguiu sua vaga com uma tranqüila vitória sobre a Holanda por 4 a 0.
O Mundial sub-17 termina com um fiasco dos times africanos, que já dominaram a competição. Os três times do continente -Gana, Costa do Marfim e Gâmbia- não passaram da primeira fase.
A inovadora bola contendo um chip, que indica se ela entrou ou não no gol, ainda não foi testada. Nenhum lance polêmico aconteceu no torneio peruano.