São Paulo, terça-feira, 02 de novembro de 2004

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PAINEL FC

Batismo
A Federação Paulista criou uma comissão para decidir como homenagear o jogador Serginho, morto quarta passada. A primeira reunião será na semana que vem. Marco Polo Del Nero afirma que o Estadual-05 será "repleto de homenagens" ao atleta do São Caetano. Não está descartada a hipótese de ele batizar a taça de campeão.

Questão de prioridade
Quase uma semana depois da morte do zagueiro, a única homenagem visível no Anacleto Campanella é uma faixa agradecendo ao jogador. Abaixo de outro, promovendo a inauguração do Shopping do Azulão.

Discurso e prática
A FPF vai agir longe dos holofotes para evitar que o atual campeão paulista seja punido pelo STJD com suspensão por conta do caso Serginho. Oficialmente, no entanto, Del Nero diz ter certeza de que o julgamento do órgão será o mais justo possível. "Confiamos que o tribunal entenderá que o São Caetano fez tudo o que podia."

Tapete voador
Entre cartolas paulistas, é grande o temor de que o time do ABC seja escolhido como bode expiatório para salvar algum clube grande de cair para a Série B em 2005 -especialmente se Flamengo ou Botafogo terminar o Brasileiro em 21º lugar.

Data marcada
Extra-oficialmente, conselheiros corintianos já foram avisados de que a reunião para discussão da parceria com a MSI será na segunda à noite. O clube deve publicar edital de convocação hoje ou amanhã, conforme estabelece o estatuto. A situação diz que a aprovação é barbada.

No tapetão
A oposição à parceria também já jogou a toalha no voto. Avalia que Dualib é imbatível no conselho. Mas trabalha para brecar a negociação na Justiça comum.

Água fria
Segundo o diário argentino "Clarín", o presidente do Boca Juniors, Mauricio Macri, disse que são pequenas as possibilidades de o atacante Tevez vestir a camisa do Corinthians em 2005. "Até o fim do ano, haverá quatro ou cinco ofertas, todas de clubes sérios. A do Brasil é muito difícil que ele [Tevez] aceite. Não descartaria a do Dínamo Kiev."

Operação anti-Portella
Dirigentes de importantes clubes brasileiros trabalham nos bastidores contra José Luiz Portella. Dispararam telefonemas para evitar que o mentor do Estatuto do Torcedor assuma a Secretaria de Esportes de São Paulo assim que o tucano José Serra tomar posse como prefeito.

Quem é contra
O maior opositor a Portella entre os paulistas é o palmeirense Mustafá Contursi, que conta com o apoio de Fábio Koff (Clube dos 13). Além do ex-secretário-executivo do Ministério do Esporte na gestão FHC, o jornalista Flávio Adauto está cotado para o secretariado de Serra.

Listas no forno
Apesar das negativas de que não tentará nova reeleição em janeiro, Mustafá não consegue convencer a oposição no Parque Antarctica. "Daqui a pouco começam a aparecer as listinhas [de assinatura] pedindo para ele ficar", ironizou o conselheiro Seraphim del Grande.

Coração dividido
O prefeito eleito de Santos, João Paulo Papa (PMDB), disse em discurso logo após a oficialização de sua vitória que colocará a força política da cidade para ajudar o time da Vila Belmiro. Falou que, apesar de palmeirense apaixonado, não abandonará o líder do Brasileiro.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do senador cassado Luiz Estêvão, sobre o presidente do Santa Cruz, José Neves, ter dito que uma pessoa do Brasiliense tentou subornar os pernambucanos na Série B, ao "Pelé.net":
- Aqui no Brasiliense só existem quatro dirigentes: o Luiz, que sou eu, o Estevão, que sou eu, o Oliveira, que também sou eu, e o Neto, que ainda sou eu. Portanto, eu não falei com ninguém do Santa Cruz, e essa acusação beira o ridículo.

CONTRA-ATAQUE

Bala perdida

No último retiro feito pelo Santos num hotel em Atibaia, Vanderlei Luxemburgo passou por momentos de tensão. Tudo por causa da diversão de outros hóspedes do local.
Perto do campo em que a equipe treinava, um grupo se divertia praticando paintball.
Os tiros das espingardas de pressão assustaram o treinador. Ao perceber a movimentação, acionou os seguranças do hotel.
Os funcionários seguraram o riso e explicaram que a guerra não passava de uma brincadeira. O treinador ainda quis saber se as balas eram de borracha e se poderiam machucar seus atletas, no caso de um acidente. Ao notar que a preocupação era exagerada, tentou fazer piada.
- Sempre preciso saber o que está acontecendo. Se a gente estivesse no Rio de Janeiro, o time todo já teria se jogado no chão.


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