DA REPORTAGEM LOCAL

Fevereiro de 2004. Eram para ser apenas exames de rotina no elenco do São Caetano, mas o resultado do laudo do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas) não foi animador para Serginho. Ele tinha uma doença: cardiomiopatia hipertrófica assimétrica.
Quatro meses depois dos testes, o zagueiro voltou ao Incor e se submeteu a investigações mais detalhadas, entre as quais um cateterismo. E foi aconselhado pelos médicos a parar de jogar. O mesmo diagnóstico foi levado ao departamento médico do clube do ABC.
"Vou jogar bola de qualquer jeito. É a única coisa que sei fazer, e tenho família para sustentar. Preciso ganhar mais um dinheiro até conseguir me aposentar", disse Serginho, segundo relato de um dos médicos do hospital que o examinou.
Outubro de 2004. Na última quarta-feira, Serginho caía no gramado do Morumbi, perto dos 14min do segundo tempo, para não se levantar mais. Com uma parada cardiorrespiratória seguiu para o Hospital São Luiz, onde morreu às 22h45.
Laudo do SVO (Serviço de Verificação de Óbito) apontou que Serginho morreu de edema pulmonar e hipertrofia miocárdica. (KT E PC)


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