São Paulo, terça-feira, 02 de novembro de 2004

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Incor rebate médico e afirma que tudo foi dito

DA REPORTAGEM LOCAL

Poucas horas depois de Paulo Forte quebrar seu silêncio foi a vez de o Incor falar. E fez isso para rebater o médico do São Caetano.
Segundo o hospital, tudo que os exames detectaram foi passado para Forte. "Tudo que tinha que ser dito ao jogador e seu médico foi dito [os dois receberam a notícia juntos]", declarou David Uip, diretor-executivo do Incor.
Ele também disse que sua instituição não tinha a responsabilidade de fazer o jogador deixar os gramados. "O Incor foi procurado para fazer exames, e não para determinar condutas."
Alegando ética médica, Uip não revelou o conteúdo do resultados dos exames pelos quais passou o jogador, mas diz que todos eles estão "gravados e arquivados".
O hospital mostrou também desconforto com os rumos do caso. "Todas as declarações sobre o Incor estão sendo analisadas por nosso departamento jurídico", afirmou Uip.
A idéia de levar os jogadores do São Caetano para o Incor foi do próprio Forte, que é um ortopedista. Ele fez isso como precaução depois das mortes do camaronês Foe e do húngaro Fehér. (KT E PC)

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