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Especialistas divergem sobre destino do ouro
DA REPORTAGEM LOCAL
O sumiço da amostra B do cavalo Waterford Crystal causa polêmica entre os especialistas brasileiros em legislação antidoping.
Acostumado a lidar com casos
positivos, nenhum advogado se
lembrou de um fato semelhante.
"É estranho um laboratório enviar a contraprova para outro
examinar. Está fora dos parâmetros da Wada [Agência Mundial
Antidoping]", afirma Thomaz
Mattos de Paiva, que defendeu
atletas como Sanderlei Parrela,
Elisângela Adriano e João Derly.
Para ele, Rodrigo Pessoa herdará o ouro. "A amostra B só serve
para confirmar a A. O doping já
foi constatado", argumenta.
De acordo com Luciano Hostins, ex-advogado de Maurren
Maggi, o desfecho pode ser oposto. "É uma incógnita o que vai
acontecer. Pode haver uma decisão política que beneficie o cavaleiro. Para não ficar feio, a FEI pode confirmar o ouro para o irlandês", afirma o advogado.
Hostins, porém, cita a regra
3.2.2 do Código Mundial Antidoping que diz que "falhas no procedimento de teste, que não causem análise positiva, não invalidam o resultado".
(ALF E FI)
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