DA REPORTAGEM LOCAL

Apenas um dia depois do encerramento do Mundial de MotoGP, a Honda anunciou ontem que não renovou o contrato do brasileiro Alexandre Barros, 34, para a próxima temporada.
Na equipe desde o começo do ano, o brasileiro nunca esteve em uma posição tão privilegiada em seus 15 anos de carreira -"herdou" a estrutura que deu a Valentino Rossi o título de 2003.
Mas os resultados de Barros ficaram bem abaixo do esperado. Nas 16 provas que disputou, seu melhor resultado foi um segundo lugar. Chegou três vezes em terceiro e não fez nenhuma pole. Terminou o Mundial em quarto.
Rossi, do outro lado, pegou a Yamaha de Barros -cuja melhor colocação havia sido um terceiro posto- e transformou num time vencedor. Foi campeão mundial.
"Foi um prazer trabalhar com o Alexandre. Ele fez tudo o que podia, mas, tristemente, não tivemos muito o que festejar", disse Satoru Horiike, diretor do time. "Precisamos estar no pelotão da frente o tempo todo", completou.
O futuro do brasileiro não está definido, mas ele pode voltar à Pons, que defendeu em 2002. Seu substituto na Honda não foi definido, mas deve ser Max Biaggi.
No mesmo dia em que dispensou Barros, a Honda anunciou a renovação de seu outro piloto, Nicky Hayden, 23, por mais dois anos. "Vemos Nicky como uma aposta a longo prazo. Ele trabalha duro e dá 100%", disse Horiike.


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