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Treinador aposta em grandalhonas
DA REPORTAGEM LOCAL
As seleções femininas
do Brasil sempre estiveram alguns centímetros
abaixo da elite mundial.
Encontrar atletas altas nas
diversas posições se tornou tarefa perseguida desde as categorias de base.
A escalação anunciada
por Zé Roberto para a Copa do Mundo é um reflexo
disso. O treinador manteve na equipe suas quatro
meios-de-rede -geralmente, as seleções contam
com três atletas nessa posição. Ele terá apenas uma
oposto em ação: Sheilla.
O quarteto é formado
pelas únicas brasileiras no
Japão que alcançam 1,90
m. A veterana Walewska,
28, é a mais baixa. Carol
tem 1,91 m, e Fabiana, 1,93
m. Thaisa, com 1,96 m, é a
mais alta da equipe.
"A Thaisa é muito grande e tem um potencial incrível. Ela vai crescer muito mais. É um importante
investimento", afirmou o
treinador, sobre a meio-de-rede de 20 anos.
Carol Gattaz, 26, foi a
responsável por tornar
ainda mais complicada a
decisão do treinador sobre
a posição. A jogadora ficou
fora do Pan, mas voltou
para o Grand Prix por causa da dispensa de Walewska -estava de folga- e
roubou a cena.
"Ela correu atrás e ganhou o espaço dela. É muito bom ver a Carol novamente lutando dessa forma por sua vaga", elogiou.
As titulares do quarteto,
no entanto, ainda são Fabiana e Walewska. Fabiana, 22, flerta com a seleção
principal desde 2003,
quando era juvenil.
Walewska é, ao lado de
Fofão, um dos pontos de
apoio do time. "Ela é uma
referência. As outras são
muito queridas e respeitadas, mas ainda não têm papel", disse o técnico.
(ML)
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