São Paulo, sexta-feira, 02 de novembro de 2007

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Treinador aposta em grandalhonas

DA REPORTAGEM LOCAL

As seleções femininas do Brasil sempre estiveram alguns centímetros abaixo da elite mundial. Encontrar atletas altas nas diversas posições se tornou tarefa perseguida desde as categorias de base.
A escalação anunciada por Zé Roberto para a Copa do Mundo é um reflexo disso. O treinador manteve na equipe suas quatro meios-de-rede -geralmente, as seleções contam com três atletas nessa posição. Ele terá apenas uma oposto em ação: Sheilla.
O quarteto é formado pelas únicas brasileiras no Japão que alcançam 1,90 m. A veterana Walewska, 28, é a mais baixa. Carol tem 1,91 m, e Fabiana, 1,93 m. Thaisa, com 1,96 m, é a mais alta da equipe.
"A Thaisa é muito grande e tem um potencial incrível. Ela vai crescer muito mais. É um importante investimento", afirmou o treinador, sobre a meio-de-rede de 20 anos.
Carol Gattaz, 26, foi a responsável por tornar ainda mais complicada a decisão do treinador sobre a posição. A jogadora ficou fora do Pan, mas voltou para o Grand Prix por causa da dispensa de Walewska -estava de folga- e roubou a cena.
"Ela correu atrás e ganhou o espaço dela. É muito bom ver a Carol novamente lutando dessa forma por sua vaga", elogiou.
As titulares do quarteto, no entanto, ainda são Fabiana e Walewska. Fabiana, 22, flerta com a seleção principal desde 2003, quando era juvenil.
Walewska é, ao lado de Fofão, um dos pontos de apoio do time. "Ela é uma referência. As outras são muito queridas e respeitadas, mas ainda não têm papel", disse o técnico. (ML)


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