São Paulo, segunda-feira, 02 de novembro de 2009

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entrevista

Maurício ganha oportunidade e faz seu 1º gol

DOS ENVIADOS A PRESIDENTE PRUDENTE

Maurício, 21, que trocou o sobrenome Nascimento pelo Santos nesta temporada, mudou sua perspectiva. O zagueiro, revelado na base do Palmeiras, não foi muito aproveitado por Vanderlei Luxemburgo no primeiro semestre. Por pouco, não foi embora do clube. Recebeu propostas, mas quis ficar. Com a lesão do titular e xará, Maurício Ramos, ele ganhou do técnico Muricy Ramalho um lugar na equipe. Ontem, o defensor, que fez sua 33ª partida pelo clube, foi do céu ao inferno. Viu Ronaldo festejar dois gols, mas fez o de empate, o primeiro como profissional. 0 (PGA E RC)

 

PERGUNTA - O que se pode falar após um empate suado assim?
MAURÍCIO SANTOS - Só tenho de agradecer a Deus e a meus familiares. Foi um resultado muito importante, não poderíamos perder a partida.

PERGUNTA - Acha que o São Paulo ainda é a grande ameaça ao título palmeirense?
MAURÍCIO - Não. Ainda estamos em primeiro e sempre falam que o São Paulo é o favorito. Temos de nos concentrar no nosso grupo, ir para o Rio e conseguir um bom resultado contra o Fluminense.

PERGUNTA - O que vocês conversaram após o cartão vermelho recebido pelo Marcos?
MAURÍCIO - Sabíamos que seria difícil, mas não impossível. Dificultou ficar com um a menos e perder o Obina, que precisou ser substituído. Mas mantivemos o foco.

PERGUNTA - E o que passou pela sua cabeça no momento do gol de empate, seu primeiro como profissional?
MAURÍCIO - Foi um gol importante. Pude ajudar. Certamente, hoje é um dos dias mais felizes da minha vida.

PERGUNTA - Vocês ensaiaram bem as bolas paradas, pelo jeito.
MAURÍCIO - Pois é, o Muricy sempre fala que a bola parada seria importante, que ela poderia decidir nessa reta final de campeonato. O Figueroa foi muito feliz nas duas cobranças.

PERGUNTA - Depois de quase ir embora do clube, como se sente no momento atual?
MAURÍCIO - Me sinto importante para o clube, um jogador igual a qualquer outro.

PERGUNTA - Você tinha dito antes do clássico que seria especial fazer a marcação de Ronaldo. Mas e depois do segundo gol dele, o que pensou?
MAURÍCIO - Naquele momento da partida pensei: "O Ronaldo, de novo contra um grande, vai decidir". Mas fiquei calmo e tentei acertar até o final da partida.

PERGUNTA - Sofreu demais com o calor no campo?
MAURÍCIO - É muito difícil jogar nesse horário. Ninguém consegue se destacar no clássico. Se o jogo fosse às cinco da tarde ajudaria bastante.


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