São Paulo, domingo, 02 de dezembro de 2007

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Novo-rico, handebol tenta ser da elite

Com orçamento de R$ 5 mi, modalidade vê seleção feminina conquistar espaço e buscar afirmação no Mundial francês

Equipe estréia no Mundial da França hoje contra a Austrália e tenta melhorar o 7º lugar entre 24 times do campeonato de 2005


FABIO GRIJÓ
DA REPORTAGEM LOCAL

Com orçamento anual de R$ 5 milhões, incluindo patrocínio de R$ 2,8 milhões da Petrobras, o handebol brasileiro tenta, a partir de hoje, referendar o crescimento dos últimos anos.
Mera coadjuvante de competições internacionais nos anos 90, a seleção feminina estréia no Mundial, na França, em busca da afirmação.
Na última edição, ficou em sétimo lugar. O Brasil só começou a participar do Mundial feminino em 1995, após 11 torneios realizados.
A receita para o desenvolvimento da modalidade inclui, além dos cofres cheios da confederação, a saída das jogadoras para o exterior. Na Europa, elas enfrentam as melhores do planeta em seus clubes.
A confederação nacional quer criar uma "escola brasileira de handebol", difundindo a mesma metodologia utilizada na seleção em times e colégios. O esporte é um dos mais praticados por estudantes no país.
O Brasil estréia hoje, às 11h, contra a Austrália. Depois, pega Macedônia e Rússia, atual campeã. Só dois times avançam.
A partida contra a Macedônia, amanhã, às 16h30, é tida como a mais importante para a classificação à segunda fase.
Em teoria, as russas devem ficar com uma vaga, restando apenas outra em disputa.
Se passar, forças como Noruega e França podem ser as rivais do Brasil. "O primeiro objetivo é ficar entre os 12 primeiros. Depois, chegar entre os oito. A partir daí, o sonho aumenta", diz o técnico da seleção, o espanhol Juan Coronado.


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