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Novo-rico, handebol tenta ser da elite
Com orçamento de R$ 5 mi, modalidade vê seleção
feminina conquistar espaço e buscar afirmação no Mundial francês
Equipe estréia no Mundial da França hoje contra a Austrália e tenta melhorar
o 7º lugar entre 24 times
do campeonato de 2005
FABIO GRIJÓ
DA REPORTAGEM LOCAL
Com orçamento anual de R$
5 milhões, incluindo patrocínio
de R$ 2,8 milhões da Petrobras,
o handebol brasileiro tenta, a
partir de hoje, referendar o
crescimento dos últimos anos.
Mera coadjuvante de competições internacionais nos anos
90, a seleção feminina estréia
no Mundial, na França, em busca da afirmação.
Na última edição, ficou em
sétimo lugar. O Brasil só começou a participar do Mundial feminino em 1995, após 11 torneios realizados.
A receita para o desenvolvimento da modalidade inclui,
além dos cofres cheios da confederação, a saída das jogadoras
para o exterior. Na Europa, elas
enfrentam as melhores do planeta em seus clubes.
A confederação nacional
quer criar uma "escola brasileira de handebol", difundindo a
mesma metodologia utilizada
na seleção em times e colégios.
O esporte é um dos mais praticados por estudantes no país.
O Brasil estréia hoje, às 11h,
contra a Austrália. Depois, pega
Macedônia e Rússia, atual campeã. Só dois times avançam.
A partida contra a Macedônia, amanhã, às 16h30, é tida
como a mais importante para a
classificação à segunda fase.
Em teoria, as russas devem
ficar com uma vaga, restando
apenas outra em disputa.
Se passar, forças como Noruega e França podem ser as rivais do Brasil. "O primeiro objetivo é ficar entre os 12 primeiros. Depois, chegar entre os oito. A partir daí, o sonho aumenta", diz o técnico da seleção, o
espanhol Juan Coronado.
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