São Paulo, quinta-feira, 02 de dezembro de 2010

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Bill Clinton alavanca candidatura dos EUA

DO ENVIADO A ZURIQUE

Mais morna do que a disputa pela Copa de 2018, a corrida pelo Mundial de 2022 esquentou apenas por um discurso do ex-presidente norte--americano Bill Clinton.
"Lembro de levar Chelsea [única filha do político democrata] para jogar futebol. Percebi que só precisava de bola e tênis, sem outro equipamento", declarou Clinton, que foi aplaudido e bajulado pelos cartolas da Fifa após encerrar seu discurso.
Foi o ponto alto de uma apresentação que apelou para o fato de o país já possuir estádios prontos e ter registrado sucesso de público no Mundial de 1994.
A candidatura dos EUA foi a mais bem avaliada, com só três pontos de risco médio e 13 com risco baixo. Seu potencial gerador de receita é o maior, segundo relatório financeiro feito à Fifa.
Outras postulações tentaram rebater seus próprios pontos fracos. O Qatar acenou com ar-condicionado contra o calor. O problema é que a Fifa mostrou desconfiança sobre a eficácia -a candidatura garantiu que o sistema já funciona hoje.
A força do país é política, com o membro da Fifa Mohammed Bin Hamman, além do dinheiro gasto em lobby.
Japoneses e coreanos tentaram minimizar a realização do Mundial em 2002 nos seus países, o que reduziria suas chances de repetir o evento.
Australianos apelaram para o ineditismo da realização do Mundial na Oceania. (RM)


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