São Paulo, quinta-feira, 02 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Frieza e falhas aproximam apresentações

DO ENVIADO A ZURIQUE

O primeiro dia de apresentações de candidaturas -só para a Copa-2022- mostrou menos complexidade e mais falhas do que as demonstrações da campanha olímpica de 2016, vencida pelo Rio.
A postulação coreana chegou a mostrar fotos de infância de um dos dirigentes do futebol do país asiático.
A apresentação dos EUA teve mais apelo, mas também foram vistas falhas. O ator Morgan Freeman esqueceu de ler uma das páginas de seu discurso. Sua fala ficou sem sentido, e ele teve que retomar do ponto em que havia se perdido no texto.
Conhecido pelos seus estádios vazios, o Qatar exibiu cenas de simulação de arenas cheias. Mas era clara a falsa euforia de figurantes transformados em torcedores. A imagem não transmitia nenhuma emoção.
Só acertou com o depoimento de um torcedor iraquiano sobre a vitória de sua seleção logo após a guerra.
Na apresentação australiana, o final foi tão sem clímax que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, ficou sem saber se a demonstração tinha de fato se encerrado.
Japoneses tiveram de pedir seguidas desculpas pela ausência de seu primeiro-ministro, Naoto Kan, que prometera em carta encontrar Joseph Blatter na Suíça. Ficou no país por conta da crise envolvendo as Coreias.
Os candidatos à Copa-2018 se apresentam hoje, antes da eleição das sedes. (RM)


Texto Anterior: Bill Clinton alavanca candidatura dos EUA
Próximo Texto: "Mala" empresarial racha o Guarani
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.