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outro ano
SP abre pré-temporada com inversão de papéis
Corinthians, Palmeiras e Santos alteram planejamento após tropeços em 2007
Gastões apertam o cinto, econômicos decidem abrir o
cofre, e equipe de maior torcida no Estado recomeça
do zero após queda à Série B
PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de decepções e vexames em 2007, Corinthians, Palmeiras e Santos, que hoje retornam aos treinos, com a reapresentação de seus elencos, decidiram mudar seus rumos.
Para esta temporada, que terá as primeiras partidas do
Campeonato Paulista no dia 16,
palmeirenses e santistas inverteram suas estratégias para a
montagem das equipes, que em
2007 deixaram escapar seus
principais objetivos.
Já os corintianos tentam recomeçar do zero, após o fiasco
da queda para a Série B.
Na Vila Belmiro, a saída de
Vanderlei Luxemburgo pôs fim
a período de gastos exorbitantes com o futebol profissional.
No ano passado o Santos apostava que o tri da Libertadores
seria conseguido pela equipe
que tinha Zé Roberto como a
principal estrela -teve de se
contentar apenas com o bicampeonato estadual.
Agora, o discurso da recém-reeleita diretoria ainda prevê a
reconquista da América, mas
sem tantos investimentos.
Apesar de contar com um
técnico considerado caro
-Emerson Leão, segundo conselheiros santistas, ganha cerca
de R$ 300 mil mensais- o clube ainda não fez grandes contratações. O único reforço até
agora é o volante Marcinho
Guerreiro, ex-Palmeiras.
Já no Parque Antarctica
ocorre o contrário. Depois de
mais uma temporada em branco, a sétima consecutiva sem títulos de expressão, a diretoria
decidiu que o caminho é gastar.
Apesar de ter encontrado dificuldades durante 2007 para
pagar a folha salarial em dia,
contratou Luxemburgo e promete rechear o elenco com reforços, apoiados pelo acordo
informal com a Traffic, que diz
ter R$ 40 milhões para investir
no futebol. Mas a empresa avisa
que não necessariamente todo
esse valor será para contratações para o Palmeiras.
No Corinthians, os dirigentes tentam reerguer o clube,
após o rebaixamento no Nacional, em ano repleto de escândalos e erros administrativos.
O clube refez seu elenco. Fez
dispensas, contratou oito jogadores e ainda busca pelo menos
mais dois: um lateral-esquerdo,
que pode ser André Santos, do
Figueirense, e um meia.
E elegeu a volta à elite prioridade. Mesmo endividado, o clube também buscou um técnico
caro. Mano Menezes ganhará
cerca de R$ 230 mil para reconduzir o time à primeira divisão.
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