São Paulo, terça-feira, 03 de fevereiro de 2009 |
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VÔLEI Mais uma decisão
CIDA SANTOS COLUNISTA DA FOLHA O ASSUNTO da semana é um só: o duelo de sábado entre Osasco e Rio de Janeiro, desta vez pela final do terceiro turno da Superliga. Difícil apontar um vencedor. No último confronto, o Osasco ganhou por um surpreendente 3 a 0, mas o Rio já conquistou os títulos do dois primeiros turnos do torneio. O jogo marca o encontro de duas jovens opostos. Joycinha, que reforçou o Rio e está jogando um bolão, é a segunda maior pontuadora do torneio, com média de 15 pontos por jogo. Já Natália, que, em anos anteriores, atuou como ponteira, está se saindo bem na sua nova posição. Sem a responsabilidade da recepção, Natália está mais livre para fazer o que melhor sabe: atacar. Aos 19 anos, já tem a pancada mais forte do vôlei brasileiro. O técnico do Osasco, Luizomar de Moura, diz que ela supera na força outras duas mãos pesadas: Elisângela e Tandara. Natália também está enganando mais os bloqueios. Alterna os ataques fortes, com largadinhas, bolas em diagonais mais curtas e está usando mais o corredor, ou seja, as bolas na paralela. Resultado: é a oitava maior pontuadora da Superliga. No último jogo contra o Rio, foi quem mais marcou pontos: 19. No ataque, no bloqueio e na defesa, os dois times se equivalem. A vantagem é na recepção. O Osasco tem linha de passe muita boa com Sassá, Paula Pequeno e a revelação Camila, que certamente será a segunda líbero da seleção, quando a nova regra entrar em vigor. Foi justamente nesse fundamento que o Rio mais sofreu no último jogo. Mas vale lembrar que Osasco também sacou bem: foram seis aces. O time, que tem grandes sacadoras como Sassá, Natália e Thaísa, está com treinos extras para ganhar mais regularidade nesse fundamento. Um exemplo é Paula Pequeno. A atacante, que sempre teve como ponto mais fraco o saque, já melhorou. Ela está errando menos. Em jogo de decisão entre duas grandes equipes, muitas vezes o que define é o emocional. O Osasco tem sofrido mais do que o Rio nessa questão. Vamos ver como os dois times vão se comportar no sábado. SHOW DE SHEILLA O São Caetano, de Fofão, Mari e Sheilla, ainda não engrenou. O time não chegou à final de nenhum turno da Superliga, mas tem o grande destaque nas estatísticas: a oposto Sheilla. Ela é a maior pontuadora, melhor atacante, dona do segundo melhor saque e tem a sétima melhor defesa do torneio.
COPA ITÁLIA |
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