O São Caetano, do trio de ouro Fofão, Mari e Sheilla, tenta quebrar a rotina de vitórias do Rio de Janeiro

CIDA SANTOS
COLUNISTA DA FOLHA

HOJE É dia de jogão no vôlei: o São Caetano, do trio de ouro Fofão, Mari e Sheilla, enfrenta o todo poderoso Rio de Janeiro, do técnico Bernardinho. O Rio foi o campeão dos três primeiros turnos da Superliga. Se perder hoje, deve ficar fora da final do quarto turno.
Antes de continuar, vale uma explicação: ser campeão dos turnos é bacana, dá confiança e publicidade para o time. Mas essa fase só serve para definir os oito classificados e os mandos de jogos do playoff, quando começa mesmo a decisão do título.
Ou seja, muita coisa ainda pode acontecer. O Osasco, que andou um tanto irregular e agora ganhou o reforço da psicóloga Sâmia Hallage, pode crescer muito. A mesma situação vale para o São Caetano, decepção nos três primeiros turnos. Já o desafio do Rio é manter as vitórias.
A levantadora Fofão aponta como diferenciais do Rio a tranquilidade nos momentos decisivos e a obediência tática do time. Vale acrescentar também que são essas duas características que mantêm a qualidade da equipe, mesmo com a saída nesta temporada de jogadoras importantes como Thaísa e Sassá.
Neste turno, o Rio está invicto, mas perdeu dois sets. Por isso, não lidera o grupo A, comandado pelo São Caetano, sem sets perdidos. Depois de hoje, os times só tem mais um jogo: o São Caetano enfrenta o Araçatuba, e o Rio pega o Brusque, um rival bem mais complicado.
O São Caetano está animado. Segundo Fofão, o entrosamento aumentou e a defesa melhorou, o que tem feito a equipe crescer. Mais: a oposto Sheilla está dando show. É a maior pontuadora do torneio, a melhor atacante, tem o segundo melhor saque e a quarta melhor defesa. O jogo terá um confronto bem legal: o do melhor ataque (São Caetano) contra o melhor bloqueio (Rio).
Neste turno, contra o Araçatuba, o Rio fez 23 pontos de bloqueio, quase um set. Está certo que o rival tem um time ainda bem jovem, mas o número não deixa de ser espantoso.
Difícil apontar um vencedor. É complicado vencer o Rio, time certinho taticamente. Mas o São Caetano nunca esteve tão perto da façanha.

TATUAGENS
Aos poucos, as jogadoras, medalhas de ouro em Pequim, estão todas tatuando os anéis olímpicos no corpo. As novas adeptas da moda são Mari e Sheila. Quem já tinha essas tatuagens era Paula Pequeno, Carol Albuquerque e Fabi. Mari é a recordista de tatuagens: é a nona.

BLOG DO GIBA
Para quem está acompanhando a novela se o atacante Giba volta ou não para um clube brasileiro na próxima temporada, uma dica. A melhor fonte de informação é mesmo o blog dele, que tem sempre boas histórias. Ele já escreveu que não houve acerto com o Florianópolis. Resta agora o Minas.

cidasan@uol.com.br


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