FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

O meia Diego demonstrou ontem insatisfação ao ser questionado a respeito da queda de rendimento desde que retornou, em janeiro, da fracassada campanha da seleção brasileira sub-23 no Pré-Olímpico do Chile.
Freqüentemente substituído (7 vezes em 13 partidas neste ano) e sem ter conseguido marcar um único gol na temporada, ele considera fora de foco as cobranças que diz estar sofrendo.
"Nunca fui artilheiro. Não sei por que estão cobrando gols de mim. Se querem que eu faça gols, que me coloquem de centroavante", desabafou. "O que vale é o que o treinador pensa. O que pensam de mim pessoas que não fazem parte do contexto do Santos não altera nada."
O técnico Emerson Leão costuma recorrer à necessidade tática como argumento para justificar as seguidas substituições do jogador. "Ele continua sendo o Diego que sempre foi", disse.
Embora Diego tenha contrato com o Santos até a metade de 2005, a saída do meia ainda neste ano é dada como certa. Se não negociá-lo rapidamente, o Santos corre risco de perder o jogador sem receber nada em troca. Depois de junho, o jogador se tornará dono dos próprios direitos federativos.


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