DA REPORTAGEM LOCAL

Caso tivesse que pagar os salários integrais dos jogadores que utiliza, a CBF estaria com seu cofre dilapidado em 2004. Só com Ronaldo, o mais bem pago jogador brasileiro no planeta, toda a receita de pelo menos três amistosos bastante caros da seleção seria gasta com o Real Madrid.
Se tivesse de arcar com o salário de 70 dias do atacante, os dirigentes da CBF teriam que investir cerca de US$ 1,5 milhão. Na Europa, são raros os casos em que a seleção recebe cotas maiores do que US$ 500 mil por amistoso.
Em uma projeção modesta -um salário mensal de US$ 121 mil - o resto do elenco geralmente convocado por Carlos Alberto Parreira que milita na Europa custaria algo como US$ 5 milhões, ou metade do que a CBF recebe da AmBev, seu principal patrocinador, para pagar os salários dessa turma por 70 dias.
Antes de partir para a briga nos tribunais, os europeus já haviam diminuído a prática de amistosos da seleção brasileiras fora da Europa -os que mais rendiam para o sempre cheio caixa da CBF. Para jogar na China, por exemplo, o time ganhou US$ 1,2 milhão. (PC)


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