DA ENVIADA A SEPANG

O excelente desempenho mostrado pelos carros da Brawn GP na Austrália, no domingo passado, fez com que Rubens Barrichello e Jenson Button torcessem contra uma antiga preferência nos últimos dias.
"Passamos os últimos anos torcendo por chuva para que acontecesse alguma coisa diferente e a gente não ficasse andando lá atrás sem conseguir fazer nada. Agora já é diferente", falou o piloto inglês, vencedor em Melbourne. "Mas eu não estou muito preocupado", completou Button, olhos fixos na tempestade do fim da tarde de ontem em Sepang.
Condição, aliás, que tem grandes chances de se repetir na próxima madrugada, no treino que definirá o grid de largada da segunda etapa do campeonato, a partir das 6h (horário de Brasília).
De acordo com a meteorologia local, há 60% de possibilidade de tempestades durante a classificação e nas 56 voltas do GP, que ocorre no domingo, no mesmo horário.
"Desde que estou na Malásia, choveu todo dia por volta deste horário", afirmou Barrichello, segundo colocado na corrida da Austrália.
"Eu sempre gostei muito de corrida com chuva, mas, quando você tem um carro bom nas mãos, acaba torcendo para que seja tudo mais normal. Mas ainda acho que a chuva é mais minha amiga do que não", completou.
Para os demais pilotos, no entanto, esta seria a única chance de chegar perto da dupla da Brawn na Malásia.
"Se não chover, eles devem dominar, caso contrário a coisa pode ficar diferente", afirmou Nico Rosberg, da Williams, que também usa um difusor questionado por outras escuderias. (TC)