São Paulo, domingo, 03 de abril de 2011

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Alemães empresariam jovens brasileiros

DO ENVIADO A ARAPONGAS

Ter a carreira nas mãos de estrangeiros não é exclusividade de um adolescente formado no Laranja Mecânica ou que pertença às categorias de base longe do Brasil.
O lateral esquerdo Geferson, 16, que foi pré-convocado e cortado da seleção brasileira para o Sul-Americano sub-17, não tem ligação com o clube holandês e defende o Inter-RS. Mas é na Alemanha que seu futuro é decidido.
O jogador possui contrato com a Rogon, gigante alemã do ramo de agenciamento de atletas que atua, meio que às escondidas, no Brasil há aproximadamente seis anos.
"A ideia é ter pouca visibilidade. A gente prefere ficar no anonimato porque quem precisa aparecer é o nosso cliente", afirma Bene Sobrinho, que comanda a prospecção de talentos no país.
Segundo ele, a Rogon possui cerca de 25 jogadores no Brasil. A maioria deles ainda está nas categorias de base.
Apesar de negar que prefira trabalhar com jovens para ter tempo suficiente para moldá-los ao gosto do mercado externo, a empresa abre uma fácil conexão dos seus clientes com a Europa.
A Rogon atua também como representante de clubes internacionais em transferências. Dessa maneira, quando procurada por um desses clientes, pode simplesmente indicar um nome de sua carta de atletas. (RR)


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