DA REPORTAGEM LOCAL

Saem de cena os grandes times, os palcos famosos e os craques. Entram no lugar agremiações pequenas, estádios apertados e rostos desconhecidos. No ano em que completa seu centenário, o Campeonato Paulista faz a edição mais esvaziada da sua história.
Enquanto os clubes mais tradicionais disputam o Torneio Rio-SP e a Copa do Brasil, a Federação Paulista de Futebol organiza um Estadual que está na sua reta final despertando pouca atenção.
Faltando duas rodadas para o final, o Ituano lidera o certame, que também já foi encabeçado por União São João e Santo André.
Para fugir da concorrência das partidas dos grandes, o Paulista-2002 realiza alguns de seus jogos em horários pouco comuns. O torneio tem o principal jogo da rodada, por exemplo, realizados aos sábados pela manhã.
Sem atrativos, o público despreza a competição. Segundo dados da própria federação, a 15ª rodada teve público presente médio de apenas 712 pessoas por jogo.
Em outras jornadas, algumas partidas tiveram bilheteria ainda mais pífia. Mogi Mirim e Botafogo, por exemplo, jogaram para 255 "testemunhas".
Com esse cenário, federação e clubes já articulam a volta dos grandes ao Paulista em 2002.


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