São Paulo, domingo, 03 de maio de 2009

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"Motores", baixinhos são faz-tudo dos finalistas

Madson, 1,60 m, e Jorge Henrique, 1,69, atacam e ainda têm fôlego para marcar

Santista lidera seu time nas assistências e nos cruzamentos; corintiano se destaca nas bolas recebidas e nos passes corretos


DA REPORTAGEM LOCAL

Corinthians e Santos têm em seus jogadores mais baixos, entre os que formam os times titulares, seus maiores operários.
O corintiano Jorge Henrique, 1,69 m, e o santista Madson, só 1,60 m, que nasceram em cidades quase vizinhas no interior do Estado do Rio de Janeiro, destacam-se em praticamente todos os fundamentos de um jogo de futebol.
Na defesa, o porte físico dos dois não impede que eles ajudem na marcação, tarefa importante taticamente em se tratando de jogadores que atuam mais avançados.
Madson, 22, tem média de 6,7 desarmes por jogo, a maior entre todos os atacantes dos quatro grandes na competição. Jorge Henrique, 26, tira a bola dos rivais 4,6 vezes por partida, mais do que fazem juntos Ronaldo e Dentinho, os outros atacantes no esquema do técnico Mano Menezes.
Mas é quando estão com a bola que eles viram mesmo os motores de seus times.
Do provável Santos titular para a final de hoje, Madson, cuja altura declarada é motivo de dúvida para muitos (ele aparenta ter menos de 1,60 m), é o jogador que mais distribui passes. Ele é o atleta do time do litoral que mais sofre faltas. Tem ainda o maior número de assistências e é o segundo em finalizações. Ainda é o principal responsável por cruzamentos.
No lado corintiano, Jorge Henrique já foi motivo de fartos elogios do seu treinador por seu empenho tático. E parte disso aparece no Datafolha.
O ex-jogador do Botafogo-RJ é quem mais apanha no time. É o vice-líder em assistências. E aparece entre os três melhores no aproveitamento nos passes e nas bolas recebidas.
Os dois baixinhos ainda encontram fôlego para conseguir balançar as redes às vezes.
Mesmo não tendo a pontaria como ponto forte, Jorge Henrique já fez três gols pelo Corinthians no Paulista. Madson soma quatro pelo Santos, número superado no clube na competição só pelo atacante Kléber Pereira. (PAULO COBOS)


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