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"Motores", baixinhos são faz-tudo dos finalistas
Madson, 1,60 m, e Jorge Henrique, 1,69, atacam e ainda têm fôlego para marcar
Santista lidera seu time
nas assistências e nos cruzamentos; corintiano se destaca nas bolas recebidas e nos passes corretos
DA REPORTAGEM LOCAL
Corinthians e Santos têm em
seus jogadores mais baixos, entre os que formam os times titulares, seus maiores operários.
O corintiano Jorge Henrique, 1,69 m, e o santista Madson, só 1,60 m, que nasceram
em cidades quase vizinhas no
interior do Estado do Rio de Janeiro, destacam-se em praticamente todos os fundamentos
de um jogo de futebol.
Na defesa, o porte físico dos
dois não impede que eles ajudem na marcação, tarefa importante taticamente em se
tratando de jogadores que
atuam mais avançados.
Madson, 22, tem média de
6,7 desarmes por jogo, a maior
entre todos os atacantes dos
quatro grandes na competição.
Jorge Henrique, 26, tira a bola
dos rivais 4,6 vezes por partida,
mais do que fazem juntos Ronaldo e Dentinho, os outros
atacantes no esquema do técnico Mano Menezes.
Mas é quando estão com a
bola que eles viram mesmo os
motores de seus times.
Do provável Santos titular
para a final de hoje, Madson,
cuja altura declarada é motivo
de dúvida para muitos (ele aparenta ter menos de 1,60 m), é o
jogador que mais distribui passes. Ele é o atleta do time do litoral que mais sofre faltas. Tem
ainda o maior número de assistências e é o segundo em finalizações. Ainda é o principal responsável por cruzamentos.
No lado corintiano, Jorge
Henrique já foi motivo de fartos elogios do seu treinador por
seu empenho tático. E parte
disso aparece no Datafolha.
O ex-jogador do Botafogo-RJ
é quem mais apanha no time. É
o vice-líder em assistências. E
aparece entre os três melhores
no aproveitamento nos passes
e nas bolas recebidas.
Os dois baixinhos ainda encontram fôlego para conseguir
balançar as redes às vezes.
Mesmo não tendo a pontaria
como ponto forte, Jorge Henrique já fez três gols pelo Corinthians no Paulista. Madson soma quatro pelo Santos, número
superado no clube na competição só pelo atacante Kléber Pereira.
(PAULO COBOS)
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