São Paulo, domingo, 03 de maio de 2009

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Polivalente, atacante é opção tática

DA REPORTAGEM LOCAL

Ele ostenta um biótipo que lembra o marrento artilheiro Romário e, no futebol carioca, ficou conhecido por suas arrancadas no ataque do Botafogo. Mas, para os jogadores corintianos, Jorge Henrique hoje simboliza a unidade do grupo por sua aplicação tática.
"Ele é um jogador que se doa muito. Volta para marcar, ajuda os companheiros e cumpre o papel de auxiliar na marcação", afirmou o zagueiro William, que hoje reassume a tarja de capitão -ele não encarou o Atlético-PR pela Copa do Brasil.
Para William, a solidariedade do companheiro é comparada em nível internacional. "O Cristiano Ronaldo, um dos melhores do mundo, volta para ajudar a marcar. O Jorge Henrique cumpre a mesma função e tem uma grande utilidade", comentou o zagueiro.
Para um atacante de ofício, o fato de só ter marcado três gols no Paulista seria motivo de preocupação. Não para Jorge Henrique. Com o técnico Mano Menezes, o jogador revelado no Náutico tem muito prestígio.
Mano afirmou ainda que a polivalência tática do atacante já tinha sido observada por ele.
"Vou discordar das pessoas que veem o Jorge Henrique apenas como atacante. Ele já atuou em outros times como ala pela direita. Atacava e voltava para ajudar na marcação. Isso também fez com que eu solicitasse a sua contratação."
Mesmo sem ser titular absoluto, Jorge Henrique vem recebendo cuidados especiais do departamento médico do clube visando a partida de hoje.
Com desconforto muscular, ele nem sequer viajou para Curitiba, onde o time enfrentou o Atlético no meio de semana -e perdeu por 3 a 2. Tudo para facilitar a sua recuperação.
Na partida de hoje contra o Santos, Mano deve utilizar Jorge Henrique para aproveitar a vantagem -é campeão até com derrota por dois gols de diferença- conquistada após bater o rival na Vila Belmiro.
Caso venha a erguer a taça, Jorge Henrique vai obter o seu terceiro estadual na carreira.
Em 2004, ele conquistou o Pernambucano com o Náutico e, no ano seguinte, ganhou o Paranaense pelo Atlético.
Nos dois últimos anos, porém, bateu na trave nas decisões em que participou. Pelo Botafogo, foi vice-campeão em 2007 e 2008. (TONI ASSIS)


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