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São Paulo, quinta-feira, 03 de julho de 2003

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PAINEL FC

Rumo ao abismo
A cada entrevista dada por Geninho, sua situação piora no Corinthians. Ontem, conselheiros do clube cobraram insistentemente do presidente Alberto Dualib e do vice Antonio Roque Citadini a cabeça do treinador. O motivo principal foi a declaração de Geninho de que estaria satisfeito com um empate contra o Atlético-PR no domingo.

Roupa suja
A cúpula do clube, que concorda com as críticas, também não admite o bate-boca público entre o técnico e os jogadores. Já ventilada no Parque São Jorge, a tese de que Geninho tem postura de "treinador de time médio" voltou a circular ontem.

Cartada final
Carlos Alberto de Oliveira entra hoje na Justiça para tentar inscrever sua candidatura nas eleições da CBF, marcada para quarta. O cartola pernambucano alega que a exigência do apoio de cinco federações, prevista no estatuto da entidade, é inconstitucional e vai requerer a ampliação do colégio eleitoral.

Quero mais
Ao saber que um clube do exterior sondou o São Paulo interessado em seu futebol, Luis Fabiano, que ganha R$ 80 mil mensais, decidiu pedir aumento. A diretoria diz não ter recebido ainda a reivindicação.

Sem data
Marcada para hoje, a eleição na Federação do RJ teve sua suspensão mantida. O desembargador Paulo Horta negou recurso dos advogados de Eduardo Viana, que tentavam cassar liminar que suspendeu o pleito.

Mesmo nome, mesmo amor
Substituto de Paulo Zagallo (filho de Mario Lobo Zagallo), o técnico da seleção sub-18 chama-se Nelson Rodrigues. Anteontem ele convocou os jogadores para um torneio na Irlanda. Só chamou dois atletas de times do Rio, ambos do Flu, time de coração do dramaturgo.

Multiplicação de ingressos
Antes da final, o Santos anunciou que 72.213 ingressos foram colocados à venda para o jogo -no domingo já estavam esgotados. Mas o público divulgado ontem foi de 74.360 pagantes.

Fria
Após dizer que não teria tempo para ir à decisão, o governador Geraldo Alckmin refez as contas e assistiu de perto o fracasso de seu Santos ontem.

Cinzas ao vento
Um grupo de santistas atormentou o Boca na madrugada de ontem, fazendo barulho na porta do hotel dos argentinos. Incomodado, um hóspede atirou um cinzeiro nos torcedores.

Barrada no baile
A noiva do santista Renato, Lilian, não pôde entrar ontem na concentração para acertar os detalhes finais de seu casamento, que será hoje. Teve que mandar a papelada pelos seguranças para que o atleta a assinasse.

Sangue novo
A Futebol Brasil Associados busca parceria do Ministério do Esporte para tirar do papel o projeto "Meu Sangue Por Meu Clube", pelo qual torcedores que doarem sangue receberão ingressos para jogos da Série B.

Pela ética
A FBA, que representa 20 times da "Segundona", recorre a Agnelo Queiroz depois de ter descartado o apoio do Ministério da Saúde. A pasta de Humberto Costa alegou que não poderia encampar o projeto porque os clubes têm como patrocinador um laboratório privado.

A grande família
A Redecard acertou contrato com Diego Hypólito e usará o ginasta ao lado da irmã, Daniele, em campanha voltada aos lojistas. Na esteira do sucesso da medalhista de prata no Mundial-2001, Diego já tem três patrocínios, um a menos que a irmã.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Francis Graille, presidente do Paris Saint-Germain, que, após reunião ontem, recusou proposta do Manchester por Ronaldinho e disse que os ingleses precisam aumentar a oferta:
- Agora eles sabem o que esperar de nós.

CONTRA-ATAQUE

Implicância

O astro inglês David Beckham, que faz pulsar mais forte os corações femininos, pode ser um bom garoto-propaganda para a candidatura de Londres à sede da Olimpíada de 2012, certo?
Não para o presidente do COI, Jacques Rogge, que criticou publicamente a iniciativa. Para ele, não é possível que o embaixador de uma candidatura seja alguém que não irá participar dos Jogos.
- Perguntaram-me se eu achava boa a idéia de que o Beckham fosse o embaixador de Londres-2012 e eu disse que não. Ele não poderá competir, já que a Grã-Bretanha não possui seleção de futebol, justificou Rogge.
Em seguida, foi mais incisivo:
- O COI não pensa em glamour ou em fama. Só avaliamos a qualidade das candidaturas. Não nos impressionamos se as cidades irão usar estrelas de futebol ou de cinema, afirmou ele.


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