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Fracasso de Ronaldinho consolida "maldição da Fifa'
TALES TORRAGA
DA REPORTAGEM LOCAL
Quatro Copas, quatro jogadores, 12 anos. Roberto Baggio,
Ronaldo, Luís Figo e, agora, Ronaldinho. Todos carregam a incômoda semelhança de fracassar no Mundial em que chegaram ostentando o título de melhor jogador do mundo da Fifa.
Desde que a entidade criou o
prêmio, em 1991, disputar a Copa com o troféu é sinal de azar.
O italiano Baggio, que jogou o
Mundial de 1994 em má condição física, foi crucificado como
vilão da derrota italiana ao perder o pênalti derradeiro na decisão contra os brasileiros.
Ronaldo, na França-1998,
frustrou quem dele esperava
excelência futebolística. Fez
quatro gols em sete jogos, mas
teve crise nervosa antes da final
contra a França e nada mostrou no momento mais crucial.
Há quatro anos, Figo foi um
dos maiores fiascos da história:
com atuações fracas, Portugal
não passou da primeira fase.
Ronaldinho, que encanta a
torcida do Barcelona, foi eliminado da Copa sem fazer gols e
sem brilhar como no clube.
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