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Schumacher reduz diferença e busca reação no Mundial
No GP dos EUA, em Indianápolis, onde Ferrari tem bom retrospecto, alemão e brasileiro Massa sobem ao pódio
Próxima corrida será na França, onde Renault, do líder do campeonato, o espanhol Fernando Alonso, apresenta bons resultados
DA REPORTAGEM LOCAL
Em Indianápolis, pista na
qual a Ferrari tem bom histórico, Michael Schumacher interrompeu a série de cinco vitórias
consecutivas do atual campeão
da F-1, Fernando Alonso.
Mais importante, o alemão,
que acumulou ontem a quinta
vitória no circuito -sua quarta
seguida-, diminuiu em seis
pontos a diferença em relação
ao espanhol, líder da competição, que soma 88. A vantagem
do piloto da Renault, antes de
25 pontos, caiu para 19.
""Foi uma vitória importante.
Esperamos manter essa vantagem que mostramos no final de
semana durante o resto do
Mundial", disse Schumacher,
que em 2000 e 2003 deu nos
EUA sua arrancada ao título.
""Tive momentos muito bons
aqui. Estou muito empolgado,
fiquei muito emocionado no
pódio", disse Schumacher, 37.
Porém, em sua última vitória, no ano passado, a corrida
fora boicotada pelos sete times
que usavam pneus Michelin.
Ontem, 10 dos 22 pilotos que
largaram já estavam fora da
corrida após 14 voltas e apenas
nove completaram a prova.
Alonso, que ganhara 6 das 9
corridas disputadas na temporada e as quatro últimas, ficou
em quinto lugar. Foi a terceira
vitória de Schumacher no ano.
O brasileiro Felipe Massa,
companheiro de Schumacher e
que pela primeira vez liderou
uma corrida pela Ferrari, completou a dobradinha ao terminar em segundo. Conseguiu o
segundo pódio da carreira.
Ao comemorar, o alemão jogou para cima o companheiro,
além de fazer movimentos com
os braços imitando um maestro
ao conduzir o público, que
acompanhou o hino italiano.
Anteriormente, a melhor colocação de Massa na F-1 havia
sido o terceiro lugar no GP da
Europa, no dia 7 de maio. ""O
carro estava ótimo, e eu tentei o
máximo que pude aumentar a
distância em relação aos outros
carros [ao liderar durante as
primeiras 29 voltas], porém
Michael [Schumacher] foi muito rápido e acabou me ultrapassando", analisou o brasileiro.
Apesar de ver a sua série de
15 pódios seguidos interrompida ontem, Alonso permaneceu
otimista. Primeiro, minimizou
a relevância do resultado de ontem. ""Não estivemos bem durante a semana, nossa colocação não foi novidade."
A seguir, contextualizou.
""Havia 15 pontos de vantagem
[sobre Schumacher] depois do
GP da Europa. Cinco corridas
depois, são 19. Se mantivermos
o ritmo e a diferença não cair
abaixo de 15 pontos, será confortável", argumentou Alonso,
em referência a um possível
bom resultado em duas semanas, no GP da França, onde a
Renault corre bem.
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