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Espanhóis citam Brasil e miram história
DE JOHANNESBURGO
DO ENVIADO A JOHANNESBURGO
O maior jogo da história da
Espanha ocorrerá hoje contra o Paraguai, nas palavras
do meia-atacante Fàbregas.
Não importa que o time já
tenha chegado entre os quatro primeiros em 1950, quando terminou em quarto lugar
a Copa do Mundo do Brasil.
Para os espanhóis, isso faz
muito tempo e é hora de pelo
menos igualar a façanha.
"Chegar às quartas de final
de uma Copa é uma coisa
muito importante, mas queremos ir além", afirmou.
Mesmo isolados na sua
concentração em Potchefstroom, cidade a 150 km de Johannesburgo, os jogadores
espanhóis afirmam sentir o
ambiente favorável.
"A Espanha tem muito envolvimento com o futebol. O
povo se emociona e se empolga. Nossas famílias têm
contado o clima no país. Sabemos que podemos fazer
história", disse Fàbregas.
Para o zagueiro Piqué, a
Espanha pode chegar em tese como favorita, mas não
pode se acomodar. "Se tem
algo que aprendemos no futebol é que tudo pode acontecer. O Brasil está acostumado
a vencer e não venceu."
O Paraguai, para ele, tem
como maior força a defesa.
"É uma equipe muito forte
defensivamente. Os atacantes também são fortes, mas a
defesa é o principal."
Para o técnico Vicente del
Bosque, a queda do Brasil
não serve de alerta. "Não é
uma lição. Pela realidade do
futebol, sabemos que qualquer partida é complicada."
O Paraguai sofreu só um
gol até aqui na Copa (para a
Itália, na estreia). Em compensação, fez míseros três
gols, pior ataque entre os que
chegaram às quartas de final.
Os espanhóis estrearam
perdendo da Suíça, mas depois venceram Honduras,
Chile e Portugal.
(FZ E RM)
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