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AUTOMOBILISMO
McLaren blinda seus pilotos para tentar amenizar crise
TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A BUDAPESTE
Envolvida no maior escândalo de espionagem da história de F-1, a McLaren resolveu, na Hungria, lançar mão
de um artifício que já havia
tentado usar, sem sucesso,
no GP do Canadá: o silêncio.
Em Montréal, orientou
seus pilotos a não falarem sobre o caso. Ontem, foi mais
longe: afastou-os da imprensa para que o assunto não ganhasse maiores proporções
em Hungaroring, que hoje
abrirá os treinos livres para a
11ª etapa do Mundial.
Primeiro, a equipe inglesa
pediu à FIA que Fernando
Alonso fosse dispensado da
entrevista coletiva que a entidade realiza todas as quintas pré-GP. Foi atendida.
Depois, a McLaren anunciou que Lewis Hamilton
também não participaria do
encontro com a imprensa no
motorhome da escuderia.
A única chance de falar
com o inglês foi num evento
promovido por um de seus
patrocinadores. Hamilton,
porém, preferiu não falar sobre a batalha entre Ferrari e
McLaren fora das pistas.
Satisfeita pelo caso de espionagem ter ido parar na
Corte de Arbitragem da FIA
-o que pode fazer com que a
decisão de não punir a McLaren seja revista-, a Ferrari
tomou caminho inverso.
"Claro que a gente sabe o
que está acontecendo", falou
Massa. "Mas não é bom entrar nessa política, sabendo
que temos muito trabalho
para acertar o carro."
NA TV - Treinos livres para o GP
da Hungria
Sportv, ao vivo, às 9h
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