São Paulo, sexta-feira, 03 de agosto de 2007

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AUTOMOBILISMO

McLaren blinda seus pilotos para tentar amenizar crise

TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A BUDAPESTE

Envolvida no maior escândalo de espionagem da história de F-1, a McLaren resolveu, na Hungria, lançar mão de um artifício que já havia tentado usar, sem sucesso, no GP do Canadá: o silêncio.
Em Montréal, orientou seus pilotos a não falarem sobre o caso. Ontem, foi mais longe: afastou-os da imprensa para que o assunto não ganhasse maiores proporções em Hungaroring, que hoje abrirá os treinos livres para a 11ª etapa do Mundial.
Primeiro, a equipe inglesa pediu à FIA que Fernando Alonso fosse dispensado da entrevista coletiva que a entidade realiza todas as quintas pré-GP. Foi atendida.
Depois, a McLaren anunciou que Lewis Hamilton também não participaria do encontro com a imprensa no motorhome da escuderia.
A única chance de falar com o inglês foi num evento promovido por um de seus patrocinadores. Hamilton, porém, preferiu não falar sobre a batalha entre Ferrari e McLaren fora das pistas.
Satisfeita pelo caso de espionagem ter ido parar na Corte de Arbitragem da FIA -o que pode fazer com que a decisão de não punir a McLaren seja revista-, a Ferrari tomou caminho inverso.
"Claro que a gente sabe o que está acontecendo", falou Massa. "Mas não é bom entrar nessa política, sabendo que temos muito trabalho para acertar o carro."


NA TV - Treinos livres para o GP da Hungria
Sportv, ao vivo, às 9h


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