O Vasco fez investigação interna e concluiu que as placas de bronze retiradas da entrada de São Januário foram derretidas para fazer a estátua de Romário. "Funcionários relataram isso. Uma delas era para Adhemar Ferreira da Silva", disse o vice José Henrique Coelho. Eurico Miranda rebate: "Isso era da alçada do departamento de patrimônio, mas não derreteram nada para a estátua. Eram umas placas velhas, ou foram guardadas ou vendidas". Segundo ele, não havia homenagem ao bicampeão olímpico no hall.

Reservista. Eurico terá reunião com a nova diretoria vascaína amanhã para tratar de vários assuntos. "Vou dizer para eles que, se não pararem de denegrir a minha imagem, vou declarar uma guerra sem quartel. Vou para cima deles como pessoas físicas."

Cabeça quente. Eurico gravou participação em quadro do programa de Raul Gil na Band, que vai ao ar hoje, e não tirou o chapéu para o presidente Lula, Pelé e Ricardo Teixeira, entre outros. Romário, Edmundo e Fábio Koff mereceram a honra.

Acuado. Ao se defender do pedido de expulsão do Corinthians, Alberto Dualib deve dizer que entre os que almejam enxotá-lo há quem lucrava vendendo produtos superfaturados. E militando nas categorias de base. Quando soube, foram afastados, viraram opositores, e estão no poder.

Rebote. Se o ex-presidente cumprir a ameaça, ouvirá que seu neto Edinho tinha trânsito no futebol amador, pois chefiou algumas delegações.

Auxiliar técnico. Quem conhece bem Juvenal Juvêncio diz que não vai se surpreender se o presidente são-paulino sugerir que Muricy Ramalho evite escalar Aloísio.

Chip. Ao deixar a diretoria palmeirense, Roberto Frizzo, candidato derrotado à presidência pela oposição, devolveu o telefone que usava como diretor. O número está com Domênico Carone, afastado há mais de 40 dias por Affonso Della Monica.

Orelhão. Carone diz que o telefone não é do clube. "Esse número é administrativo do Cyrillo, e presto serviços para ele", falou, referindo-se ao diretor da área administrativa.

Sorte. Kléber Pereira conta que não usa mais a camisa 23 porque Cuca, supersticioso, não quer. A assessoria do Santos responsabiliza a Umbro.

Garrafão. A Umbro nega ingerência. Sustenta que o Santos decidiu usar de 1 a 11. E que a 9, agora de Kléber, historicamente vende mais do que a 23, que ele vestia em homenagem a Michael Jordan.

Prato cheio. Prefeitura, FPF e o São Paulo não foram procurados pela CBF para interceder junto à Companhia de Engenharia de Tráfego, que cobra R$ 300 mil de serviços no jogo com o Uruguai. Sinal de que a confederação, que obteve liminar favorável, não pensa em repetir a dose.

Dividida

"Se eu denegrir a imagem do Corinthians, tiram minha carteirinha. Passou da hora de a diretoria dar a cara para bater e expulsar o Dualib"
Do ex-goleiro RONALDO , sócio do Corinthians, sobre demora no processo de expulsão do ex-presidente