São Paulo, domingo, 03 de agosto de 2008

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Basquete dos EUA confia em "baixinhos'

DA ENVIADA A MACAU

O tamanho dos jogadores pode se tornar um problema para a seleção de basquete norte-americana, que busca apagar com o ouro na Olimpíada os fiascos dos últimos anos.
Mike Krzyzewski convocou para jogar no garrafão apenas Dwight Howard (2,11 m), Chris Bosh (2,08 m) e Carlos Boozer (2,06 m). O trio não é tão alto, em comparação com os de várias forças em Pequim. A Espanha, campeã mundial, por exemplo, tem a dupla de irmãos Pau (2,15 m) e Marc Gasol (2,12 m). E a estréia dos EUA em Pequim será contra a China e os 2,29 m de Yao Ming.
Quando levou o ouro pela última vez, em Sydney-2000, os EUA tinham Vin Baker (2,11 m), Kevin Garnett (2,11 m) e Alonzo Mourning (2,08 m).
Na quinta-feira, em jogo preparatório contra a Turquia, a seleção dos EUA passou por apuros quando jogou com seus atletas mais baixos. Com Chris Paul (1,84 m), Deron Williams (1,91 m) e Dwyane Wade (1,94 m), deixou o rival ficar à frente do placar. Os turcos tinham jogadores de 2,07 m e 2,11 m.
Depois de um início um pouco irregular, porém, os norte-americanos retomaram o controle do jogo, mesmo repetindo a formação com os "baixinhos", e fecharam em 114 a 82.
Os norte-americanos minimizam o fator altura. Acreditam que, contra a força física, terão como a arma a habilidade.
"Não temos um time pequeno, e temos um time rápido. Para mim, esse é o melhor time que poderia ser escolhido", declarou o treinador Krzyzewski.
A estratégia para parar Yao Ming dá uma idéia de como a seleção irá jogar para afastar a imagem dos últimos fiascos -sempre favorita ao topo do pódio, foi bronze em Atenas-2004 e no Mundial-2006.
"Temos de fazer as pequenas coisas. Se ele tenta arremessar, você não tem de se preocupar em conseguir bloquear, tem de atrapalhá-lo. E, no ataque, faça-o correr, deixe-o cansado. Essa é a nossa grande tática", disse o pivô Bosh. (MARIANA LAJOLO)


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