São Paulo, terça-feira, 03 de agosto de 2010

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Painel FC

EDUARDO OHATA (interino) painelfc.folha@uol.com.br

Corrida do ouro

Do total de R$ 1 bilhão da linha de crédito que o BNDES disponibilizou para obras em hotelaria para a Copa de 2014, o banco já recebeu propostas em um montante que representa 97,3% desse dinheiro. Propostas relativas a novos hotéis atingiram R$ 729,7 milhões. Já os pedidos para reformas respondem por R$ 243,8 milhões. Porém nenhum dos projetos referentes a isso foi aprovado. Por ora, estão em análise.

Encontro marcado. O projeto do estádio do Corinthians em Itaquera de Eduardo Castro Mello será apresentado ao presidente Andres Sanchez amanhã. Seu valor atinge R$ 400 milhões.

No tribunal. Um ex-estagiário de Castro Mello entrou na Justiça. Ele alega que o projeto do estádio é seu.

Defesa. Castro Mello diz que o estádio em questão, "hipotético", conforme classifica, "por não levar em conta o local onde seria erguido, por exemplo", não tem nada a ver com o projeto atual do Corinthians. E que por isso o deixou tramitar na Justiça.

Grato. Além de fornecer seu relato sobre o caso Morumbi, Juvenal Juvêncio, em reunião com Lula na semana passada, em Brasília, agradeceu pela atitude do presidente em relação ao estádio. E disse que Estado e prefeitura poderiam ter feito mais.

Grupo fechado. O episódio do Morumbi fez com que até membros da oposição passassem a apoiar Juvenal. Não foram poucos aqueles que concordaram que ele não deve baixar a cabeça.

Diplomático. Mano Menezes explicou a diferença entre ele e Muricy Ramalho em gravação do "Programa do Jô". "O Muricy está iniciando um trabalho no Flu. Eu já estava há quase três anos no Corinthians. Por isso aceitei o convite da seleção, e ele não", justificou Mano.

Cautela. Mano disse que "espera de coração" estar à frente da seleção em 2014. Mas ressaltou saber que daqui para lá há uma Copa América e uma Olimpíada.

Bate e assopra. Enquanto o ex-presidente Affonso della Monica critica a gestão do Palmeiras, o filho Carlos vota com a situação no Conselho de Orientação Fiscal. O curioso, segundo conselheiros, é que chegam juntos às reuniões, e o filho assiste às críticas do pai.

Esotérico. Nos corredores do Parque Antarctica, comenta-se que um conselheiro que investe em atletas vai lançar mão de Simbá, um pai de santo, para "desamarrar" a gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo. O conselheiro estava "do outro lado do balcão".


Colaboraram MARIANA BASTOS e MARTÍN FERNANDEZ , de São Paulo

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