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"Eu sei que representamos bem a geração"
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em entrevista por e-mail
realizada no sábado, após
sua participação no big air e
antes de vencer o park, Pedro Barros rejeitou comparações com atletas consagrados e garantiu não deixar os estudos de lado.
(LL)
Folha - Como foi essa sua
primeira participação em
uma final de X-Games? Você
acertou apenas na última
volta. Bateu nervosismo?
Pedro Barros - Não foi
nervosismo. Eu já estava feliz por estar ali. Não tinha
nenhuma pressão, mas é
que aquela manobra é chata de acertar.
Você ficou a apenas um ponto da medalha de bronze.
Esperava mais ou foi dentro
da sua expectativa?
Foi bem além da minha expectativa. Eu treinei apenas uma vez na megarrampa nos últimos oito meses.
Correr no Circuito Mundial faz com que você dispute etapas em vários países. Como tem conciliado sua carreira com os estudos?
Estou no último ano do
primeiro grau. Viajo muito,
mas presto atenção na aula
sempre. Para mim, o skate
não é trabalho, apesar de
me pagar bem.
Os resultados te colocam como o nome para ocupar o lugar do Bob Burnquist e do
Sandro Dias. Isso é um peso
ou incentivo?
Na verdade, no skate não
tem essa substituição. São
modalidades diferentes em
épocas diferentes. Impossível comparar. Eu sei que eu
e outros adolescentes do
Brasil estamos representando bem a nova geração.
Como é sua relação com
atletas mais experientes?
Além de ser meu ídolo, o
Bob Burnquist é um cara
que me ajuda bastante.
De que forma você vê o desenvolvimento do skate no
Brasil?
Está melhorando muito
agora. Marcas de carros, bebidas energéticas e até mesmo bancos, grandes empresas estão investindo.
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