São Paulo, terça-feira, 03 de setembro de 2002

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MEMÓRIA

Pacto uniu CBF, clubes, governo, Pelé e Havelange

DA REPORTAGEM LOCAL

Esperado para março de 2001, o calendário quadrienal do futebol brasileiro (2002/ 2005) só foi divulgado três meses depois do programado.
Já em seu anúncio sofreu críticas, apesar do apoio de Pelé, João Havelange (ex-presidente da Fifa), Ricardo Teixeira (presidente da CBF), Carlos Melles (então ministro dos Esportes), Fábio Koff (presidente do Clube dos 13), Eduardo José Farah (presidente da FPF) e Marcelo Campos Pinto (diretor da Globo Esportes).
Os opositores mais diretos foram as federações estaduais, principalmente a do Rio e seu presidente, Eduardo Viana.
Isso porque a nova resolução inflava os torneios regionais (Rio-São Paulo, Sul-Minas, Nordeste e Norte) em detrimento dos Estaduais.
Também recebeu pressão por parte da Conmebol, entidade que organiza o futebol sul-americano, afinal, o calendário excluiu da temporada a Copa Mercosul.
No final de 2001, Vasco e Flamengo ameaçaram não cumprir o combinado.
Quando entrou em funcionamento, o calendário criou outros opositores, como os clubes que foram prejudicados por longos períodos de inatividade -foi o caso do Santos, do Inter-RS e do Guarani.
O calendário quadrienal foi lançado enquanto a CBF e os clubes eram investigados por CPI do Congresso.


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