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MEMÓRIA
Pacto uniu CBF, clubes, governo, Pelé e Havelange
DA REPORTAGEM LOCAL
Esperado para março de
2001, o calendário quadrienal
do futebol brasileiro (2002/
2005) só foi divulgado três meses depois do programado.
Já em seu anúncio sofreu críticas, apesar do apoio de Pelé,
João Havelange (ex-presidente
da Fifa), Ricardo Teixeira (presidente da CBF), Carlos Melles
(então ministro dos Esportes),
Fábio Koff (presidente do Clube dos 13), Eduardo José Farah
(presidente da FPF) e Marcelo
Campos Pinto (diretor da Globo Esportes).
Os opositores mais diretos
foram as federações estaduais,
principalmente a do Rio e seu
presidente, Eduardo Viana.
Isso porque a nova resolução
inflava os torneios regionais
(Rio-São Paulo, Sul-Minas,
Nordeste e Norte) em detrimento dos Estaduais.
Também recebeu pressão
por parte da Conmebol, entidade que organiza o futebol
sul-americano, afinal, o calendário excluiu da temporada a
Copa Mercosul.
No final de 2001, Vasco e Flamengo ameaçaram não cumprir o combinado.
Quando entrou em funcionamento, o calendário criou outros opositores, como os clubes
que foram prejudicados por
longos períodos de inatividade
-foi o caso do Santos, do Inter-RS e do Guarani.
O calendário quadrienal foi
lançado enquanto a CBF e os
clubes eram investigados por
CPI do Congresso.
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