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Problemas não são novidade, dizem governos
DA SUCURSAL DO RIO
Os problemas do Rio apontados pelo COI são equivalentes
aos encarados por outras cidades que abrigaram Olimpíadas,
avaliaram ontem o governador
Sérgio Cabral (PMDB) e o prefeito Eduardo Paes (PMDB).
"Sydney [sede de 2000], em
1993, tinha problemas de falta
de leitos semelhantes", citou
Cabral. "E isso foi resolvido."
O Rio não tem o número mínimo de quartos pedido pelo
COI, mas acredita que ele será
ampliado para a Copa-2014.
Sobre o trânsito, Cabral e
Paes elencaram obras em andamento e previstas. "A linha 4
[do metrô] vai ser fundamental", disse o governador, referindo-se à linha que poderá ligar Ipanema à Barra da Tijuca.
Acompanhados pelo ministro do Esporte, Orlando Silva
Jr., as autoridades ressaltaram
a integração dos três níveis de
governo (federal, estadual e
municipal). "O orçamento é
transparente e sustentável",
afirmou o ministro.
Questionado sobre a transparência das contas e o valor do
investimento do governo nas
obras de infraestrutura, Paes
afirmou que não há risco de a
situação do Pan se repetir. Os
Jogos custaram mais de nove
vezes o valor inicial previsto.
"Temos três tipos de obras:
um terço são as já contratadas,
outro terço são as projetadas e
o último terço são as que dependem da escolha", afirmou o
prefeito, dizendo que essas últimas só sairão do papel se o Rio
for sede da Olimpíada de 2016.
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