São Paulo, quinta-feira, 03 de setembro de 2009

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Problemas não são novidade, dizem governos

DA SUCURSAL DO RIO

Os problemas do Rio apontados pelo COI são equivalentes aos encarados por outras cidades que abrigaram Olimpíadas, avaliaram ontem o governador Sérgio Cabral (PMDB) e o prefeito Eduardo Paes (PMDB).
"Sydney [sede de 2000], em 1993, tinha problemas de falta de leitos semelhantes", citou Cabral. "E isso foi resolvido."
O Rio não tem o número mínimo de quartos pedido pelo COI, mas acredita que ele será ampliado para a Copa-2014.
Sobre o trânsito, Cabral e Paes elencaram obras em andamento e previstas. "A linha 4 [do metrô] vai ser fundamental", disse o governador, referindo-se à linha que poderá ligar Ipanema à Barra da Tijuca.
Acompanhados pelo ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., as autoridades ressaltaram a integração dos três níveis de governo (federal, estadual e municipal). "O orçamento é transparente e sustentável", afirmou o ministro.
Questionado sobre a transparência das contas e o valor do investimento do governo nas obras de infraestrutura, Paes afirmou que não há risco de a situação do Pan se repetir. Os Jogos custaram mais de nove vezes o valor inicial previsto.
"Temos três tipos de obras: um terço são as já contratadas, outro terço são as projetadas e o último terço são as que dependem da escolha", afirmou o prefeito, dizendo que essas últimas só sairão do papel se o Rio for sede da Olimpíada de 2016.


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